E agora eu ando pendurada num pacote de papel alumínio.
Ok, é engraçado.
E sempre tem um lado bom nessas coisas afinal de contas, que é perceber o quanto as coisas são boas.
Sério! Tá, eu sei que é um negócio meio pollyannico, mas eu gosto de prestar atenção nessas coisas. Amanhã eu não vou mais estar com essa porcaria me incomodando, e tudo vai parecer melhor, porque engolir e falar voltarão a ser atos confortáveis. É a velha história de dar valor para as coisas depois que a gente perde. Só que nesse caso, eu tenho o privilégio de não ter perdido absolutamente nada, o meu conforto foi interrompido por algumas horas e vai ser restabelecer prontamente, mas eu posso aproveitar isso para prestar atenção em como o “normal” é bom.
Uma vez tive bursite no quadril e fiquei um tempo enorme sem poder dormir sobre aquele lado (que eu já nem lembro se era o esquerdo o direito); às vezes me lembro disso antes de dormir e sinto uma enorme alegria por dormir na posição que eu quiser. O mesmo acontece para quando eu caminho e me lembro da época em que eu tinha uma dor constante nos joelhos.
Parece bobo tudo isso, e de fato é um pouco pueril como visão de mundo, mas eu acho que se prestasse mais atenção nessas coisas, eu seria muito mais feliz.
(E a frase magnífica ali do título é de Savage Chickens)
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5 comentários:
Tira uma foto e mostra pra gente, né?
Como sempre, Carol leu meus pensamentos!!!
Podia ser pior. Podia ser uma bolsa de colostomia.
(Essa é a minha maneira bizarra de ser Poliana na África. Aliás, "Poliana na África" seria um ótimo título para um pornô soft. Algo tipo uma Emanuelle, repaginada para o ano 2000.).
Nah, a foto não teria graça. Tenho certeza de que o que vocês imaginaram foi muito melhor.
E, Anselmitcho, por incrível que pareça, eu vou concordar.
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