terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Hoje, enquanto voltava para Porto Alegre ouvindo uma versão ítalo-grega de Partiró, me deu uma saudade tão aguda e profunda de ouvir a Nayr Tesser cantando La Vie en Rose em italiano no "bar de baixo", que eu achei que ia começar a chorar.
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9 comentários:

Anselmo disse...

Saudades da Nayr. Algum dia ainda vou convidá-la para tomar um café e me redimir. Todas as críticas que ela fazia à esquerda brasileira estavam certas. Ou, para utilizar o jargão da própria, estavam "plenas de sentido".

3 de fevereiro de 2010 às 15:19
Maritza disse...

Frase da Nayr para o jornal da UFRGS: "Intelectual é um saco. Intelectual de esquerda é dois sacos e intelectual de esquerda acadêmica é três sacos."
Musa.

3 de fevereiro de 2010 às 22:59
Maritza disse...

A Nayr é o tipo de pessoa que a gente só entende depois de uma certa idade.

3 de fevereiro de 2010 às 23:00
Anselmo disse...

AIMEUDEUS! Tu não que escanear esra reportagem pra mim? Será que tem no site da UFRGS? Vou procurar!

3 de fevereiro de 2010 às 23:12
Nina disse...

Então eu já tenho uma certa idade, pq com essa amostra, quero o endereço dessa mulher pra ir pedi-la em casamento NOW!

--> Mentira! Muito antes de "uma certa idade" eu já pensava como ela, só não assumia, o q prova o qto ela está certa. Alguém entendeu?

4 de fevereiro de 2010 às 16:20
Anselmo disse...

Sim, Nina, eu entendi. Mas ao contrário de ti, eu tive que envelhecer para entendê-la. Eu realmente acreditava no pensamento de esquerda naquela época.

5 de fevereiro de 2010 às 15:29
Anselmo disse...

Aliás, Nina, eu acreditava exatamente na esquerda que ela criticava.

5 de fevereiro de 2010 às 15:30
Ana Paula disse...

Uma das poucas coisas da quais vale a pena sentir saudades daquele lugar é Nayr!!

6 de fevereiro de 2010 às 15:19
Ana Paula disse...

Eu também presenciei um "recital" dela, mas no corredor do Instituto. Muito mais transgressor!

6 de fevereiro de 2010 às 15:20

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