Sábado à noite, e eu estudando a bunda.
E não é in vivo.
sábado, 30 de junho de 2007
quarta-feira, 27 de junho de 2007
terça-feira, 26 de junho de 2007
Pessoas queridas,
tem sido impossível escrever. Há muito eu não me sentia tão descentrada, tão sem referenciais. Estou cansada e as próximas três semanas estão repletas de provas decorebentas para as quais eu tenho que estudar e mal consigo. Sinto falta de coisas muito vitais para mim. Fico monossilábica e telegráfica. Pensei em matar esse blog, mas uma voz dentro de mim disse “deixa de ser fresca!”. Vou demorar um pouco a voltar aqui.
Fiquem bem.
Fiquem bem.
sábado, 9 de junho de 2007
A chave da biblioteca quebrou. E eu fiquei do lado de fora.
Marx realmente propalou aquela estranha idéia de uma espécie de Drag Queen mental que seria operária durante o dia e intelectual(ou artista?) à noite? Meu Marx é todo apud, de modo que não faço a menor idéia.
Passo os dias assistindo à aula e lendo livros mal traduzidos e mal revisados de histo, fisio e outras logias. Para escrever, preciso ler em concentrações muitíssimo maiores, e de outro tipo de livro.
Com freqüencia, tenho ido ao dicionário buscar a grafia de palavras bastante corriqueiras. Temo pela minha alfabetização. A medicina emburrece o ser humano. Um ser humano bem específico, na verdade: eu.
Pessoas na faculdade de medicina choram quando tiram notas baixas.
Antes que você pergunte: não, eu nunca chorei por causa de notas. Eu às vezes fico irritada com a minha própria estupidez, mas nunca gastei lágrimas com isso.
Trocar a letras pela medicina é mais ou menos como trocar de planeta. Você só consegue respirar com equipamente adequado.
Pelo menos eu vim com um tricorder embutido.
Algumas das coisas mais geniais que eu já li foram escritas por direitistas.
Às vezes tenho sonhos eróticos em que sou possuída por um direitista. Acordo horrorizada.
Mediocridade com padrões um pouco mais altos de inteligência continua sendo mediocridade.
Vou ter coragem de estender a mão quando for realmente necessário?
Numa noite de lua cheia, se você entrar de pés descalços na biblioteca do seu avô e escolher o livro certo, encontrará asas dentro dele.
Passo os dias assistindo à aula e lendo livros mal traduzidos e mal revisados de histo, fisio e outras logias. Para escrever, preciso ler em concentrações muitíssimo maiores, e de outro tipo de livro.
Com freqüencia, tenho ido ao dicionário buscar a grafia de palavras bastante corriqueiras. Temo pela minha alfabetização. A medicina emburrece o ser humano. Um ser humano bem específico, na verdade: eu.
Pessoas na faculdade de medicina choram quando tiram notas baixas.
Antes que você pergunte: não, eu nunca chorei por causa de notas. Eu às vezes fico irritada com a minha própria estupidez, mas nunca gastei lágrimas com isso.
Trocar a letras pela medicina é mais ou menos como trocar de planeta. Você só consegue respirar com equipamente adequado.
Pelo menos eu vim com um tricorder embutido.
Algumas das coisas mais geniais que eu já li foram escritas por direitistas.
Às vezes tenho sonhos eróticos em que sou possuída por um direitista. Acordo horrorizada.
Mediocridade com padrões um pouco mais altos de inteligência continua sendo mediocridade.
Vou ter coragem de estender a mão quando for realmente necessário?
Numa noite de lua cheia, se você entrar de pés descalços na biblioteca do seu avô e escolher o livro certo, encontrará asas dentro dele.
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Até onde é sábio guardar silêncio?
Algumas das coisas mais estúpidas que eu já ouvi sobre sexualidade, estética, colonização e língua portuguesa foram ditas na faculdade de medicina. Pelos professores.
E eu não disse nada.
...
Aquele poema é mesmo do Maiakóvski? (e como diabos se escreve o nome desse homem?!)
E eu não disse nada.
...
Aquele poema é mesmo do Maiakóvski? (e como diabos se escreve o nome desse homem?!)
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Gavetas virtuais
A long time ago, in a galaxy far far away eu salvei este texto para posteriormente traduzi-lo, mas a verdade é que me deu uma preguiça infinita de fazê-lo, porque, afinal de contas eu faço medicina, né, não letras. :D
*desvia matrixmente do bombardeio de dicionários atômicos dos amigos furiosos*
Então resolvi postá-lo no original mesmo:
"So lemme get this straight: Adam and Eve were created without the knowledge of good and evil, but gained that knowledge from eating of the Tree of Knowledge of Good and Evil.
I wonder if they ate from the Tree of Knowledge of Effective Gardening Techniques too, or the Tree of Knowledge of Small Engine Repair. It's a cinch they didn't eat from the Tree of Knowledge of The Ancient Art of Self Defense, or God would have had a harder time evicting them instead of just pointing a finger and shouting "Begone!" He probably hid that tree way in the back, behind the Tree of Knowledge of Victory Through Passive Resistance, or the Tree of Knowledge of How to Piss Your Creator Off in One Easy Step."
Descaradamente roubado daqui, mas você vai ter que vasculhar nos arquivos para encontrá-lo.
*desvia matrixmente do bombardeio de dicionários atômicos dos amigos furiosos*
Então resolvi postá-lo no original mesmo:
"So lemme get this straight: Adam and Eve were created without the knowledge of good and evil, but gained that knowledge from eating of the Tree of Knowledge of Good and Evil.
I wonder if they ate from the Tree of Knowledge of Effective Gardening Techniques too, or the Tree of Knowledge of Small Engine Repair. It's a cinch they didn't eat from the Tree of Knowledge of The Ancient Art of Self Defense, or God would have had a harder time evicting them instead of just pointing a finger and shouting "Begone!" He probably hid that tree way in the back, behind the Tree of Knowledge of Victory Through Passive Resistance, or the Tree of Knowledge of How to Piss Your Creator Off in One Easy Step."
Descaradamente roubado daqui, mas você vai ter que vasculhar nos arquivos para encontrá-lo.
Se é para o bem do povo e a felicidade geral da nação...
agora tenho msn (reinstalado pela quinquagésima vez). Quem quiser o endereço (ninguém mais diz endereço de messenger, né? É a velhice) me avisa que eu mando.
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