domingo, 28 de fevereiro de 2010

\o/ Minha terapeuta voltou! \o/

Não sei porque tô comemorando isso. Até parece mesmo que mexer no vespeiro vai ser divertido.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Vou ali tomar banho, porque eu tô fedendo a cigarro.
Sim, quando eu tô irritada falo mais palavrão. Acho libertador.
Almoço lindo hoje com a minha amiga da faculdade que é Hara Krishna.
Não sei bem porque tô escrevendo isso, mas é que fiquei realmente tocada e comovida.

Sim, talvez eu seja mais sensível que a média humana. E daí, porra?! Isso me faz vivenciar e compreender um monte de coisas que as outras pessoas nem sequer acessam ou sabem que existe.

Você quer lidar comigo? Então aprenda lidar com a porcaria da minha sensibilidade exacerbada e à flor da pele. Tem muita gente que faz isso e se dá super bem e fica bem com isso. Então não encha o meu saco, cacete!
Gente, pessos inimagináveis jogam Mafia Wars. Elas super subiram no meu conceito depois que eu soube disso.
Não, não faz o menor sentido.
Ficar bêbada de vez em quando é uma benção. Claro que eu tenho que prestar duas vezes mais atenção para acertar os acentos e eu tinha pensado em um punhado de coisas para escrever e agora não me lembro de nenhuma.
Mas o fato é que eu estou naquele ponto perfeito da bebedeira, em que eu ainda sei o que eu estou fazendo, mas tudo parece feliz.
O drama é que acabou o anti-hemético (gente, emético é com ou sem H, porra!), de forma que meu super kit profilaxia da ressaca danou-se. Amanhã só deus sabe em que estado estarei.
Minha aulada de kung-fu de sábado de manhã certamente bailou. Mas eu estou com aquela maravilhosa sensação de que tudo tem jeito e tudo está bem.
Eu acertei os acentos, de modo que estou suficientemente sóbria. Aí você vai pensar "mas ela errou a pontuação!", o que não significa nada, porque eu não sei pontuar de qualquer forma.

Amo vocês.
Fiquem bem.
Meu teclado estragou de novo, de modo que tô infiltrada no computador do meu pai, bebendo a cerveja dele enquanto ele tá na praia. Não é bonito, mas ele aprova. Isso se chama amor. Ou alcoolismo. Cada um dá o nome que quiser.
Já coloquei outra latinha no gelo para compensar e ter o mesmo número de cevas geladas quanto ele chegar. Veja bem que filha ciosa sou eu.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Gente, o tempo que eu perco com essa internet é um negócio sem explicação.
Isso tem que mudar.
Ontem fiquei até a 1h da manhã estudando esquizofrenia.
Acho que me empolguei.
¬¬

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Às vezes tenho saudade de alguém que nunca existiu.
Opa, não é Danette, é "sobremesa láctea sabor chocolate" da Batavo.
¬¬


(Quando me entupo de Danette, pelo menos eu não choro. Eu ando numa fase muito merda, não reparem, daqui a pouco passa. Assim espero, pelo menos)
Como disse sabiamente Cris Lagartazul lá no twitter: "eternamente presa na masmorra úmida & escura da fase oral". Terceiro pote de Danete (diet) tentando preencher o vazio interior.

Tudo o que eu consigo, obviamente, é preencher mais e mais o interior das minhas calças.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Gosto de chuva.
Vou ver se ela me ajuda a dormir.























O de sempre.
Today’s failure-plants
Will tomorrow grow into
Success-trees.
Patience from below
And Compassion from above
Can and will do the impossible
Easily.

Sri Chinmoy
For to be free is not merely to cast off one’s chains, but to live in a way that respects and enhances the freedom of others.

Nelson Mandela

Tchãran!

Para os seres humanos normais talvez isso seja apenas um prato de massa com molho de tomate e queijo, mas para alguém como eu - que detesta cozinhar e estraga até miojo - isso é uma verdadeira façanha!

Cada vez que os meus pais viajam e a nossa empregada tira férias, eu agradeço a tudo o que há de mais sagrado por não ser dona-de-casa, porque eu odeio, abomino, tenho ojeriza a tarefas domésticas, de todo e qualquer tipo. Hoje fui no super, depois fiz almoço, aí lavei a louça, limpei a cozinha e depois o banheiro. Nisso foi praticamente a tarde toda. Suprema perda de tempo!
Céus, quando eu tiver minha própria casa, não importa que tenha que ser pequena, não importa que eu tenha que fazer plantões a mais, mas eu certamente vou contratar alguém para fazer toda essa murrinhice para mim. Tenho horror, absoluto horror disso tudo.
Que ótimo. Voltei exausta do kung-fu às 18h30 e agora tô com insônia.
¬¬

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Tem amores que eu não entendo.
Pode haver um amor que pede, mas não retribui; que exige, mas não apóia; que controla, mas não cuida?
Tem amores que eu definitivamente nunca vou entender.
Os comentários das pessoas no Facebook sobre os seus joguinhos são a melhor coisa.
Outro dia eu estava pedindo vacas de presente. Uma conhecida pedia árvores. Também é comum a gente pedir materiais de construção, conversar sobre os estábulos, trocar galinhas, bater fotos e depois comentar lavouras e decorações.
Temos todos 12 anos.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Perguntas do Formspringme respondidas (clicar em cima para o link). Só falta uma que já tá lá há um tempão, mas também é sobre aparência e tá difícil de eu me explicar.

Um beijo em cada um e boa noite, que amanhã eu volto para o fronte.
Vou ali me entupir de sorvete diet e passar mal e já volto.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

"If time takes me (and time will take me), I will come back as a single feather.

So please come back as a breeze."

I wrote this for you
(Clique para o link
)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

É engraçado, o único lugar em que não me incomodo com hierarquia e regras é no Kung-fu.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.
O que for teu desejo, assim será tua vontade.
O que for a tua vontade, assim serão teus atos.
O que forem teus atos, assim será teu destino.

Trecho do Brihadaranyaka Upanishad.

Não, eu não conheço os upanishads, esse trecho me foi dado por pessoas muito queridas.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
























Black and White
Acho que foi aqui que eu disse que devia haver uma lei que proibisse terapeutas de tirar mais de um mês de férias. A minha tirou dois, só volta no início de março, e eu ando que é uma caca. Mas a verdade é que, se eu for realmente honesta, não tenho tanta certeza assim de que eu quero voltar para a terapia; é quando a gente revolve a merda que ela começa realmente a feder (para manter o alto padão desse blog, né, vamos investir em metáforas de classe e sutileza).
O que eu queria mesmo era me entupir de negrinho ou qualquer forma abençoada de chocolate, mas se eu fizer isso, engordo, e aí fico mais infeliz ainda.
De modo que o que me resta mesmo é essa choramingação aqui.
Se o pessoal aí quiser ir dar uma volta e voltar só daqui a uns dois meses, tejE à vontade.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Diálogos que só se pode ter com os meus amigos

- Essa semana comecei a fazer kung-fu.
- Quer casar comigo?

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

E aí eu acabo ficando com remorso das minhas crises de raiva, porque, né, a menina-boazinha-que-não-magoa-ninguém-nem-alimenta-conflitos-desnecessários vem me assombrar e puxar meu pé de noite.

E eu já conheço o suficiente da natureza humana para saber que as pessoas muitas vezes se tornam o que são por causa de muita infelicidade e sofrimento. E já tenho noção suficiente para perceber que alguns tipos de incompetência podem trazer uma enorme solidão, e que muitas vezes as pessoas fazem verdadeiros desastres guiados por motivações completamente inconscientes. Não há criatura viva que não mereça compaixão.

No entanto, nada disso é motivo para aceitar que eu seja tratada de um modo que me faz mal. Essa é a parte que eu levei tanto tempo para entender. Compreender não significa aceitar. Ou antes, eu posso compreender e aceitar que uma pessoa seja o que ela é, mas não preciso ficar perto dela se ela é incapaz de lidar comigo e não tem a menor vontade de aprender. Então finalmente decidi me afastar, de vez e completamente. Nenhum contato. Mas, por incrível que pareça, não é sem dor que eu faço isso. Porque eu queria que muita coisa fosse diferente, e algum dia houve alguém ali por quem eu me apaixonei, mas já está mais do que na hora de encarar que – se algum dia essa pessoa realmente existiu, o que muitas vezes eu duvido – agora simplesmente não existe mais.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Meu deus, que raiva! Mas não adianta nada.
Eu tentei conversar. Quando conversar não adiantou, eu tentei escrever. Quando escrever não adiantou, eu briguei. Mas brigar é bobagem, também não adianta, não serve para nada e ainda me faz mal e drena minha energia.
Eu preciso simplesmente deixar ir.
Como tudo de ruim que acontece na vida da gente, a gente tem que simplesmente deixar que se esvaia, que se torne parte do passado e lá permaneça.
Mas como é difícil, meu deus!, como é difícil! Parece areia movediça!
É sempre aquela história; aceitar o que é, desapegar, deixar ir.
Até minha terapeuta, que é budista, vive insistindo nisso.
Aliás, embora tenha tudo que é especialização, doutorado e trezentos anos de experiência como psicóloga, às vezes acho que ela é mais budista do que terapeuta e fico com a impressão de que ela está empenhada é em me ajudar a atingir a iluminação.
Daqui a umas 890.984.173.957.487.123.451.387.419.238.750.193.748.72.894 encarnações, quem sabe?
Quando nada adianta, o melhor que a gente tem a fazer é desistir.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Amores,
resultados dos exames todos ok. Não tenho esôfago de Barret! \o/
Agora é só fazer o tratamento com inibidor da bomba de prótons e com sucrafato e depois fazer as revisões.
:-)

(Fala sério, inibidor da bomba de prótons é o nome mais legal. Sempre fico esperando aparecerem os lasers e campos de força!)
A gente tem que aprender a ser o que é e a aceitar ter o tamanho que tem.
Isso pode ser muito, ou pode ser muito pouco, depende da situação, mas é certamente a melhor maneira de viver.
\o/ Hoje fiz minha primeira aula de kung-fu! \o/

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Não se preocupem, querid@s, tá tudo bem.
Vamos deixar o passado inteiramente no passado.
Amo vocês.
Obrigada pela força.
It's getting better all the time...

(Não, eu não tava sendo irônica, eu realmente tô me sentindo melhor!)

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Acabo de ver O Leitor, com a Kate Winslet. Gente, que filme bom!

Nayr em drops

O "bar de baixo", lá no Campus do Vale, tinha um microfone na qual o garçom anunciava o número do prato que estava sendo servido. De vez em quando um gritava "bingo".
Às vezes usavam o microfone para cantar parabéns publicamente a algum pobre aniversariante, e outras vezes a Nayr se chegava ao microfone e cantava (e cantava muito bem!) La Vie en Rose em italiano.

De fato, conviver com a Nayr foi uma das coisas mais legais da faculdade. Só lamento não ter idade, naquela época, para compreendê-la melhor e desfrutar mais da companhia dela. As aulas dela eram sobre tudo. Não necessariamten a gente aprendia a matéria que em tese deveria aprender, mas, se a gente fosse esperto o suficiente, aprendia coisas muito mais legais.

Me lembro que teve um dia que eu meio que briguei com ela, porque ela insinuou que havíamos colocado os nossos nomes no trabalho de um colega. Eu obviamente fiquei indignada com aquilo e prontamente protestei, protesto esse que ela acolheu muito bem, diga-se de passagem. Depois daquilo fiquei com um pouco de birra, mas tenho que admitir que ela sempre foi divertida e acabou me reconquistando.

Lembro também de uma aula em que, depois de "explicar" a matéria daquele jeito dela, ela perguntou se alguém tinha alguma dúvida.
- Sim, professora - eu levantei a mão.
- Diga.
- Esse colar que a senhora está usando, isso é uma ametista?
E ela respondeu a pergunta numa boa, e ainda comentou que era importante a gente ter espaço para perguntar o que quisesse, porque ela sentia falta de que a gente conversasse sobre outras coisas, e que tinha outros conhecimentos que a gente tinha que aprender (acho que foi mais ou menos isso que ela disse, não me recordo com precisão; alguém me corrija ou me acrescente, se lembrar melhor).
Digo em minha defesa que a pergunta era uma preocupação honesta, pois eu tinha dúvida se o colar não seria de algum tipo de coral (de longe não dava para ler direito), sendo portanto altamente anti-ecológico.
(Ela me garantiu que não era coral, era alguma pedra, mas ela não sabia o nome.)

Ela costumava colocar comida para os passarinhos que frequentavam o solarium do prédio administrativo, e eu também nunca vou me esquecer de uma agradável tarde de passarinhos cantando, no qual ela me parou no meio do corredor e recitou um poema da Maria Carpi.

Que saudade eu tenho da Nayr! Ela foi - muito apropriadamente - a paraninfa da minha formatura e deu de presente para cada um de nós um caleidoscópio, que eu mantenho até hoje na minha cabeceira. (Não sei porquê, mas meus olhos se enxeram de lágrimas agora).

Realmente ela foi uma das pessoas mais especiais da faculdade de Letras (que teve muitas pessoas especiais, justiça seja feita). Que bom seria ter uma Nayr dando aula e circulando pelos corredores do hospital. A faculdade de medicina precisava de uma Nayr Tesser.

Uma não, várias.
Every blade of grass has its angel that bends over and whispers "grow, grow, grow".

Talmud

Nota Mental #823

Quando estiver falando no celular, cuidar para não enterrá-lo no sorvete que estiver comendo.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Aí tinha essa pergunta no formspringme sobre o amor, que eu respondi da forma mais sintética possível, mas com sinceridade. Essa pergunta me deixou pensando por dias e dias a fio, e eu estava com uma enorme dificuldade de respondê-la. Não queria pensar no assunto, porque há uns poucos meses saí de um relacionamento profundamente decepcionante, e ainda não sei como lidar com isso. Mas é bobagem tentar evitar o assunto, porque esse sentimento que eu ainda não consegui processar, esse sentimento fica comigo quase o tempo todo.

É bem difícil escrever sobre isso aqui, porque eu sei que ele lê as minhas palavras. Alguns amigos me sugeriram que eu fechasse esse blog e criasse um novo em outro endereço, mas eu não acho que isso seja justo comigo. Esse aqui é o meu espaço, e as pessoas vêm aqui para me ler. Algumas me conhecem no “mundo real”, e acompanhar o blog é um jeito de a gente estar perto. Outras pessoas só me conhecem de ler o blog e – se elas lêem blogs pelo mesmo motivo que eu – elas também gostam de me acompanhar e saber o que está acontecendo, o que eu ando pensando, e se naquele dia eu por acaso não vou conseguir fazê-las rir um pouco. Muitas das pessoas que vêm aqui eu não sei quem são, e isso faz parte da “brincadeira”. Eu já mudei de blog antes, e mudar o blog de lugar desestrutura tudo isso. As pessoas se perdem, se desligam, e esse sistema delicado de que eu gosto tanto se desestabiliza e leva tempo para ser recuperado em outro lugar.

Eu não quero mudar de blog, eu quero simplesmente voltar a escrever.

E por que eu me preocupo tanto com os sentimentos de alguém que não se preocupou com os meus? - já me perguntaram. Não sei. Por que tanto cuidado, se esse cuidado nunca foi recíproco? A resposta honesta é “também não entendo”.
A gente teve uma história muito ruim, e eu ainda me sinto mal como consequência dela. Pensei que ia passar mais fácil, pensei que eu ia “purificar” melhor o que aconteceu, e que as coisas ruins iriam embora, mas não consigo. Foi ruim demais, me machucou demais e eu não tô conseguindo fazer esse negócio cicatrizar.

(Você tem a sensação de que esse texto continuaria? Eu também. Mas não consegui escrever mais.)

Floripa 2010, check-out da PADI

Moral sem calça é um negócio que me irrita um pouco

Acho que finalmente entendi a mais nova polêmica que tá correndo por aí. Parece que uma moça no Big Brother fez sexo oral em alguém diante das câmeras, e a Opinião Pública, a Família Brasileira, ou sei lá quem ficou chocadíssim@ com o ato.

Agora me diga francamente, as pessoas tão chocadas afinal com o quê?
Se a moça faz sexo oral tão mal assim, sempre é tempo de dar umas dicas com jeito, né, ser gentil e ir ensinando algumas coisas, ninguém nasce sabendo e nesse assunto nunca é tarde para aprender.

Se a moça faz sexo oral muito melhor do que a média, também não é motivo de o pessoal se ofender, viu? Mostra aí o vídeo para a galera e a gente aprende, se aperfeiçoa, nessas coisas nunca é demais ter ideias novas e conhecer técnicas variadas.

Agora, se o seu problema são as cenas "impróprias" para crianças sendo mostradas no BBB, francamente, meu senhor, minha senhora, BBB é um programa obsceno por natureza, e eu não tô falando de sexo. Aquilo é a maior reunião de estupidez e mesquinharia que existe, e @ senhor/a deixa sua criança assistir?!?! Que espécie de pai/mãe você é?!?! Convenhamos, hein! Quem reclama desse tipo de coisa merecia ser amarrado numa cadeira e obrigado a assistir Programa Sílvio Santos por um mês ininterrupto.

Vou te contar. Gente: sempre me surpreendendo.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Às vezes eu penso como se estivesse escrevendo.
Mas escrever tem sido difícil ultimamente.
Hoje, enquanto voltava para Porto Alegre ouvindo uma versão ítalo-grega de Partiró, me deu uma saudade tão aguda e profunda de ouvir a Nayr Tesser cantando La Vie en Rose em italiano no "bar de baixo", que eu achei que ia começar a chorar.
Pessoas que têm paciência comigo, obrigada. Vocês fazem a vida valer a pena.