quarta-feira, 28 de novembro de 2007

E de novo

Porque eu sou professora, então aprendi que é bom a gente explicar uma coisa cinqüenta vezes, de cinqüenta maneiras diferentes para que todos os cinqüenta(???) alunos entendam.

É assim:
A maioria das crianças gosta de brincar de pega-pega. Você prefere brincar de esconder. Todo mundo brinca de pega-pega, então você participa meio de canto, mas brinca junto, afinal é a brincadeira preferida de todo mundo. Um belo dia, brincando de outra coisa sozinha no pátio da escola - coisa que você tem o hábito de fazer - você descobre que mais alguém que brincava de pega-pega também prefere mesmo é brincar de esconder.

Paro aqui, um pouco abruptamente, porque melhor do que essa eu não vou encontrar.

E deixo vocês com a imagem de duas crianças sorrindo.

Esse post será confuso

E provavelmente inacreditável. Não faz mal. É mais ou menos assim:

Você joga xadrez, mas é uma espécie de Xadrez Próprio. A média humana joga outro tipo de xadrez, tipo esse cujas regras você não entende (e muito menos domina), o que torna você uma péssima jogadora de Xadrez da Média Humana. Muito raramente você encontra uma pessoa que também joga Xadrez Próprio (parêntese importante: cada Xadrez Próprio é individual, o que se descobre é que certas regras são comuns e que é relativamente fácil se adaptar àquelas que não são) e é muito, muito legal.

O fator complicador dessa história é o seguinte:
Acostumados a viver no Mundo da Média Humana, todos os jogadores de Xadrez Próprio tendem a interpretar os movimentos dos demais como movimentos de Xadrez da Média Humana. Resulta disso que jogador de Xadrez Próprio A pensa que deve jogar Xadrez da Média Humana com jogador de Xadrez Próprio B, e vice-versa, quando, na verdade, ambos apreciam mesmo é Xadrez Próprio, mas enxergam tudo como Xadrez da Média Humana por força das circunstâncias. A explicação está péssima, né?

Vou tentar de novo.

Não se apeguem aos idiomas escolhidos, mas à metáfora. (Oi, metáfora)
Imagine que você está na Tailândia e conhece uma pessoa. Você só sabe português e inglês e imagina que a pessoa em questão fala tailandês. Durante algum tempo, vocês provavelmente tentarão se comunicar em inglês imaginando que esse é um idioma comum para ambos, já que tanta gente fala inglês. Mas o inglês não é sua língua nativa, nem a da outra pessoa. Imagine agora quantas dificuldades de compreensão mútua, quantos erros de interpretação, quantas palavras equivocadas serão trocadas. Mas, tudo bem, vocês se conformam, afinal de contas esse é o idioma disponível. Qual não é a sua surpresa, então, quando você vê a pessoa atender o telefone e falar... espanhol! Sim, vocês continuam tendo idiomas nativos diferentes, mas agora é tão mais parecido! E vocês têm a vantagem de não precisarem optar pelo inglês simplesmente porque essa é a língua que todo mundo fala! Não é infinitamente mais divertido?

...

Hummm, não tenho muita certeza se eu consegui expressar o que eu queria, mas enfim... eu avisei que o post era confuso; não me aporrinhem, que eu ando com a paciência de um bulldog gripado!

Depois, quando eu digo que o Universo cuida bem de mim, as pessoas pensam que eu sou uma esquisotérica deslumbrada

Ganhar um presente é bom.
Ganhar um presente inesperado é ainda melhor.
ESSAS são as coisas que realmente me importam.

Férias

Meu senso de humor já foi na frente, disse que eu alcanço ele depois.
Tá faltando energia até para fazer de conta que tá dando para levar. Os sistemas vão colapsando um por um, é uma delícia. Quando é que vai chegar no respiratório ou no cardiovascular, hein? Hein? Hein? Pleeeeeeeeease!

Somebody shoot me already!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Nota Mental #312

Parar de reclamar da pessoas.

sábado, 24 de novembro de 2007

Da série Diálogos

Conversando com a minha mãe sobre pós-modernidade e pós-colonialismo:
- Viu só, até que eu continuo inteligente.
- É, apesar da medicina.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Darwin, help!

Eu vivia na Floresta Amazônica.
Hoje eu vivo no Deserto do Saara.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Alguns processos delicados devem ser deixados acontecendo em silêncio. Lentamente.
Vou me repetir isso muitas vezes ainda. Não como um mantra, mas como uma canção de ninar.
"O que nos salva da solidão é a solidão de cada um dos outros. Às vezes, quando duas pessoas estão juntas, apesar de falarem, o que elas comunicam silenciosamente uma à outra é o sentimento de solidão."

C.L.

domingo, 18 de novembro de 2007

sábado, 17 de novembro de 2007

Falzoca cantando aqui (você clica ali no botãozinho velde). Meninas, que vozes lindas vocês têm!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Post com instruções

(Esse post deve ser lido com a maior doçura possível, numa voz gentil, quase sussurrada. Não, não me entenda mal, não é um sussurro de insinuação, não. Nada de malícia. Esse post deve ser lido com a voz que se usaria com uma criancinha muito pequena, que ainda não entende bem as palavras. Com a voz de uma pessoa que conhece muitas formas de amar, e não uma única. Sussurro para acarinhar um bichinho ferido e assustado.)

Sim, eu sei, alguns processos delicados devem ser deixados acontecendo em silêncio. Lentamente.
Porque às vezes o contato só é possível à distância. E a doçura só se expressa na ausência.
Porque, às vezes, o máximo de carinho que se pode ter é o calor de uma mão estendida em direção à outra.

E é o suficiente.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Citação roubada lá da Giorgia

"É preciso estar sempre embriagado. (...). Com quê? Com vinho, poesia ou virtude, a escolher. Mas embriaguem-se."
Charles Baudelaire

(Na falta das outras duas - hic! - a gente fica com álcool.)


(Para ler a Giorgia? Clique aqui.)

Gente Inconveniente

Professor de Bioquímica perguntando diante da turma toda (roda pedagógica cretina, sabe?) qual era a marca do meu sabonete e se eu tomava banho para ficar "cheirosinha e gostosinha para o namorado". Na aula que vem é a cor da minha calcinha? A marca do absorvente?
Senhor Professor de Bioquímica, com todo o respeito, vá tomar bem no meio do seu "cú".
Pela atenção, obrigada.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Quando a minha alma diz "Independência ou morte!", é uma ameaça, não uma exortação.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Final do semestre

Cinco semanas, nove provas, duas olheiras, trezentas e vinte cinco xícaras de café e trezentas e vinte seis pastilhas de anti-ácido.

Prioridade: manutenção dos sinais vitais.
"Um revólver é um grande argumento,
mas um fuzil é uma verdade científica."
Malvados é uma luz na escuridão.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Recuperação em anato

Ainda bem que eu sou rica e bonita.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Da Série Coisas que eu gostaria de ter escrito

"Pamela Anderson cobrou 250 mil dólares por uma noite de sexo. Imagina quanto ela cobraria pra assistir a um filme do Bergman."

Mas quem escreveu foi ele.

(E eu que assisto Bergman de graça e com quase qualquer um?!?!?!?! Meu deus, eu sou repulsiva!

- Eu sei muito bem onde tu estavas! Era "O Sétimo Selo não era"?!?! Eu sei que era! Eu pensava que podia confiar em ti!
- Perdão! Perdão! Foi um erro! Eu estava bêbada e ..."Morangos Silvestres", entende?)