terça-feira, 30 de novembro de 2010
Formspringue.me
Um elefante por uma semana, ou um cachorro por uma vida?
Ô, pergunta cruel.
Acho que um cachorro por uma vida, pela extensão de tempo mesmo.
Acho que um cachorro por uma vida, pela extensão de tempo mesmo.
Formspringue.me
Noite de insônia pós-vômito. Hora de brincar de questionário: Derrida ou Beauvoir?
Se eu disser que só conheço eles por apud, tu continua me amando? Sim, eu sou uma farsa. Sempre fui.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
People populate the darkness; with ghosts, with gods, with electrons, with tales.
Neil Gaiman
(Via Let's never pretend to be more than we are)
Neil Gaiman
(Via Let's never pretend to be more than we are)
terça-feira, 23 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
C.L.
Ele foi adoravelmente gentil, me deu um autógrafo e conhece você infinitamente melhor do que eu. O problema dos biógrafos é que eles são intermediários, e eu não quero ninguém entre nós duas.
"O dia corre lá fora à toa e há abismos de silêncio em mim."
Um sopro de vida
domingo, 14 de novembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Enquete
Povo amado, o que vocês acham de uma mudança no visual desse blog?
Votos válidos inclusive para anônimos.
Votos válidos inclusive para anônimos.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Adoro isso aqui. Sim, eu sou estranha.
domingo, 7 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
\o/ A primeira mulher na presidência do Brasil. \o/
Sim, isso é bom. Sim, isso eu comemoro.
Sei da avalanche de críticas contra o governo Lula - governo esse que a Dilma seguramente vai continuar - não é isso que eu comemoro. Infelizmente entendo muito pouco de política e ainda menos de economia para conseguir discutir e avaliar essas coisas direito. Agradeço a paciência das pessoas que se deram o trabalho de conversar comigo sobre o assunto e, sim, votei na Dilma. Sim, acho que o governo dela será melhor do que seria o do Serra, mas, sim, terá uma infinidade de problemas e defeitos preocupantes. Sim.
Mas não posso deixar de comemorar o fato de que uma mulher chegou à presidência do Brasil. E uma mulher de esquerda, ex-guerrilheira (e não, ex-guerrilheira e assassina não são a mesma coisa para mim, sinto muito), administradora de pulso firme e, até onde eu sei, defensora dos direitos das mulheres (porque deus queira que ela seja, sim, a favor do aborto livre, porque eu sou). Sim, também sei que ela tem uma infinidade de defeitos, que é "uma fera", "uma lutadora" e tantas outras definições positivas e negativas que você quiser dar. Sim, é uma mulher forte e polêmica, e isso tem aspectos bons e ruins como absolutamente tudo nesse mundo. Bem-vind@ à realidade.
Não, não tenho nenhuma ilusão de que o governo Dilma vá ser alguma maravilha da igualdade e liberdade humanas, não tenho nenhuma ilusão de que tudo será melhor e mais harmônico, não tenho nenhuma ilusão de que as injustiças de gênero - e tantas outras - se resolverão. É uma mulher que está assumindo o poder, não um unicórinio rosa. Vai ser uma merda como tantas outras merdas, mas o fato histórico, a conquista, essa, sim, me alegra; nem que seja pelo simbólico da coisa. Porque a gente não se dá conta, mas a maior parte do que é humano se constrói no simbólico.
Por que não Marina então? Sim, gosto da Marina ecologista, mas a Marina ecologista é indissociável da Marina evangélica - evangélica com tudo de ideológico que isso implica - e, não, eu não voto em evangélicos* que perpetuem uma ideologia repressora e retrógrada, que estão virando o carro-chefe dos defensores das desigualdades de gênero e orientação sexual. Não, evangélicos, sejam homens ou mulheres, eu me recuso a apoiar.
Enfim, vim para cá escrever meio a esmo, porque li esse texto, indicado pela Telinha no Twitter dela, e senti a superfeminista se remexendo em algum lugar do porão, então senti vontade de partilhar dessa alegria com as mulheres (e porque não, os homens também) que forem capazes de entendê-la.
* Não, eu não fique completamente analfabeta, eu sei pontuar uma oração adjetiva e torná-la restritiva ou explicativa, o que eu fiz aqui foi simplesmente oferecer aos evangélicos o benefício da dúvida: talvez você seja evangélico de fé, mas não seja uma criatura que reproduz toda a sorte de merda religioso-ideológica como parece que a grande maioria deles faz. That's all.
Agora se vocês me dão licença, a superfeminista vai voltar para o porão, ali do lado da adega, pegar um vinho, se enrolar no edredon e ler alguma escritora latino-americana obscura, enquanto tenta, em vão, continuar ignorando o mundo.
Sei da avalanche de críticas contra o governo Lula - governo esse que a Dilma seguramente vai continuar - não é isso que eu comemoro. Infelizmente entendo muito pouco de política e ainda menos de economia para conseguir discutir e avaliar essas coisas direito. Agradeço a paciência das pessoas que se deram o trabalho de conversar comigo sobre o assunto e, sim, votei na Dilma. Sim, acho que o governo dela será melhor do que seria o do Serra, mas, sim, terá uma infinidade de problemas e defeitos preocupantes. Sim.
Mas não posso deixar de comemorar o fato de que uma mulher chegou à presidência do Brasil. E uma mulher de esquerda, ex-guerrilheira (e não, ex-guerrilheira e assassina não são a mesma coisa para mim, sinto muito), administradora de pulso firme e, até onde eu sei, defensora dos direitos das mulheres (porque deus queira que ela seja, sim, a favor do aborto livre, porque eu sou). Sim, também sei que ela tem uma infinidade de defeitos, que é "uma fera", "uma lutadora" e tantas outras definições positivas e negativas que você quiser dar. Sim, é uma mulher forte e polêmica, e isso tem aspectos bons e ruins como absolutamente tudo nesse mundo. Bem-vind@ à realidade.
Não, não tenho nenhuma ilusão de que o governo Dilma vá ser alguma maravilha da igualdade e liberdade humanas, não tenho nenhuma ilusão de que tudo será melhor e mais harmônico, não tenho nenhuma ilusão de que as injustiças de gênero - e tantas outras - se resolverão. É uma mulher que está assumindo o poder, não um unicórinio rosa. Vai ser uma merda como tantas outras merdas, mas o fato histórico, a conquista, essa, sim, me alegra; nem que seja pelo simbólico da coisa. Porque a gente não se dá conta, mas a maior parte do que é humano se constrói no simbólico.
Por que não Marina então? Sim, gosto da Marina ecologista, mas a Marina ecologista é indissociável da Marina evangélica - evangélica com tudo de ideológico que isso implica - e, não, eu não voto em evangélicos* que perpetuem uma ideologia repressora e retrógrada, que estão virando o carro-chefe dos defensores das desigualdades de gênero e orientação sexual. Não, evangélicos, sejam homens ou mulheres, eu me recuso a apoiar.
Enfim, vim para cá escrever meio a esmo, porque li esse texto, indicado pela Telinha no Twitter dela, e senti a superfeminista se remexendo em algum lugar do porão, então senti vontade de partilhar dessa alegria com as mulheres (e porque não, os homens também) que forem capazes de entendê-la.
* Não, eu não fique completamente analfabeta, eu sei pontuar uma oração adjetiva e torná-la restritiva ou explicativa, o que eu fiz aqui foi simplesmente oferecer aos evangélicos o benefício da dúvida: talvez você seja evangélico de fé, mas não seja uma criatura que reproduz toda a sorte de merda religioso-ideológica como parece que a grande maioria deles faz. That's all.
Agora se vocês me dão licença, a superfeminista vai voltar para o porão, ali do lado da adega, pegar um vinho, se enrolar no edredon e ler alguma escritora latino-americana obscura, enquanto tenta, em vão, continuar ignorando o mundo.
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