quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Roubado de um blog que já não existe mais

"I used to be schizophrenic, but we're OK now."
I went to a restaurant that serves "breakfast at any time." So I ordered French Toast during the Renaissance.

Steven Wright

“If you hear hooves, don't think zebras!” - said the zebra wearing a coat and sunglasses.

Fonte da imagem.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida."

C.L.

Indexed Beauty or Jessica Hagy, marry me!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

A Menina que Roubava Livros

Há uma parte do livro em que a menina lhe dá um abraço, e o homem retribui escrevendo para ela um livrinho ilustrado de treze páginas.
Só se você entender muito de abraços e livros vai saber porque chorei.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Lembrando de honrar o invisível

O que faz andar o barco
não é só a vela enfunada,
mas o vento que não se vê.

Platão
"Amor será dar de presente ao outro a própria solidão?"

C.L.
Sim, eu sei, eu tinha dito que ia passar o dia aqui. Menti. Desliguei o computador e fui ler.

Você devia fazer o mesmo... vir aqui, que idéia! Francamente, vá fazer algo útil! ; )

Eu gosto de você.

Mais chá?
Try again. Fail again. Fail better.

Beckett

Rue Mouffetard, 1954. Cartier-Bresson.

Siiiiiim, hoje é um daqueles dias que eu vou passar inteiro aqui, feeding this blog with shit!
Quer um chá?
Dona Amália tocava piano e fazia o melhor bolo de fubá do mundo. Ouvi dizer que pintava, mas que deixou quando ficou viúva. Não tiveram filhos, não porque não o quisessem; dizem que dona Amália era estéril – nada mais triste do que uma metáfora que não dá frutos. Dizem que a família do seu Rodolfo aconselhava-o a largar dela. Parece que numa festa de Natal, os ânimos meio altos, seu Rodolfo deu um soco num primo que fez tal insinuação, e nunca mais se falou no assunto. Seu Rodolfo morreu ao lado dela. Um dia simplesmente não acordou. Infarto agudo do miocárdio. Dizem que foi preciso três pessoas para separar uma dona Amália histérica do corpo; parece que teve até convulsão, a coitadinha. Dizem que ela nunca mais foi a mesma. “Morreu de amor” - diz dona Jurandira. Mas dona Jurandira é uma romântica, todo mundo sabe que foi insuficiência renal.

Simplesmente

desculpe, sim?
Sim, eu vou morrer afogada em cinismo. Não jogue uma bóia: morderei-a qual cão raivoso até que ela afunde.

(Siiiiiim, hoje é um daqueles dias em que nem eu me agüento. Believe me, você não gostaria de estar aqui.)
(antes que alguém mande condolências doridas à família de dona Amália, já aviso que ela era viúva, não tinha filhos e é só uma metáfora)

Honestamente...

Tá, o Heath Ledger morreu, pessoal.
A dona Amália, aqui do 407 também.

Porra, e daí?!

sábado, 26 de janeiro de 2008

Não é putaria, é poesia!

Delírio

Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!

Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.

Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.

No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci...
.........
Bilac. Sim, Bilac. Mostrando que "beijar" também é uma forma de arte.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Minha mãe, tirando as folhas secas da plantinha e colocando de volta na terra do mesmo vaso, rindo e dizendo: "Será que dá planta louca?"

Sério, as pessoas ainda se surpreendem de que eu sou nerd?!