domingo, 24 de fevereiro de 2008

Quando LFV está assim, lembro do meu avô

Não costumo fazer isso, mas não resisto a copiar um trecho do jornal de hoje:

"O cérebro predisposto a ser comandado e a realidade das doenças psicossomáticas, de certa maneira, legitimam os milagres e desculpam o curanderismo. O aleijado que levanta e anda em transe religioso está sendo curado, não importa muito se da conseqüência de uma doença real ou do domínio obscuro da sua mente sobre os seus órgãos. Uma das igrejas neopentecostais distribui rosas mágicas entre os seus fiéis com o poder, atestado por fiéis, de curar até o câncer. Nossa primeira reação é a de lamentar essa exploração primária da fé ingênua, mas ela responde à fome de salvação e milagres com um símbolo de simplicidade. O inimigo é o complicado, o insondável. Contra todas as coisas inexplicáveis, o corpo, a mente, o sofrimento e a morte, uma rosa onipotente."

Quem entender isso, entende a melhor parte de mim.

Nenhum comentário: