Chega a ser ridículo o quanto eu me apego às pessoas. Hoje fui examinar uma gestante que está internada. Aí fui ouvir os BCFs (batimentos cardiofetais) do bebê, e ela me disse que é uma menina e se chama Fulana. Agora eu quero ir todos os dias ouvir o coraçãozinho da Fulana.
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Fulana nasceu prematurinha, não sabemos se vai sobreviver.
:-(
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A mãe recebeu alta, então não tenho mais notícias da nenê, mas vou tentar descobrir o que aconteceu.
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6 comentários:
Uma aluna paraguaia chorou 15 minutos quando soube que eu estou deixando a universidade. Embora este seja o melhor elogio que um professor possa receber, faz três noites que vou pra cama chorando também...
Bom, médico com apego é uma excelente exceção.Isso é bom, muito bom.Espero que com os anos vc possa manter de uma forma equilibrada esse tipo de sentimento. Estamos cansados de sermos tratados como um mero pedaço de carne.O carinho, a atenção , a gentileza são coisas que separam os bons profissionais do resto...E, ao que tudo indica, vc está indo pelo caminho certo.
A nossa vida fica cheia de fulanas especiais, que vão nos tornando ciclanas cada vez melhores!!!! Beijos e mal posso esperar a tua formatura!!!
Claro que vai. E vai virar um terror sobre duas pernas, e os pais vão olhar e dizer, felizes da vida, "e pensar que nasceu prematura e todo mundo achava que não ia vingar..."
Se no parto de meus gemeos(prematuros) tivesse encontrado alguem com a sua dedicação teria quatro filhos e não tres. Pena que nossas gerações são diferentes...
Bellit: Obrigada! Espero que sim, de coração!
Lu: Beijos, querida! Ainda vai demorar um bocado, e ainda mais para chegar até a onco, mas vamos com fé, porque a caminhada é o que importa.
Ana: Infelizmente não é tão simples assim...
Ivoninha: Querida! Quem me dera amor e dedicação pudessem salvar todos os bebês (e todas as pessoas de todas as idades), porque eu faria. Mas descubro cada dia mais o quanto a vida nos escapa. E dói.
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