terça-feira, 3 de abril de 2012

"Não há necessidade do uso da força para subjugar o outro; meios sutis, repetitivos, velados, ambíguos podem ser empregados com igual eficácia. Atos ou palavras desse tipo são muitas vezes mais perniciosos que uma agressão direta, que seria reconhecida como tal e levaria a uma reação de defesa. Marie-France faz uma severa crítica aos psicanalistas que consideram que as mulheres que permanecem na relação experimentam uma satisfação masoquista em ser objeto de sevícias. “É preciso que esse discurso alienante cesse, pois, sem uma preparação psicológica destinada a submetê-la, mulher alguma aceitaria os abusos psicológicos e muito menos a violência física.”
(...)Compreender por que se tolera um comportamento intolerável é também compreender como se pode sair dele."

A mesma psicanalista falando sobre a violência conjugal.

3 comentários:

Lulu disse...

um pouco pessimista a visão dela sobre casamento, não? (eu li os 2 textos). não que seja fácil. mas. é gratificante. e o casamento é como tudo na vida: tem um lado bom e um ruim. depende do quanto se ama, do quanto se tolera os defeitos do outro e, claro, quais defeitos são esses (não gosto dessa pavavra "tolerância"; sempre me soa como algo que deve ser engolido, suportado. e n~]ao foi nesse sentido que eu escrevi. é mais como relevar os defeitos do outro, porque todo mundo tem defeitos). enfim. o fato é que mesmo se o casamento aacbar, a história vivida pode ter sido boa, gratificante. tá, eu amo meu mrido e isso influencia o meu olhar.
no finod o mais importante é ser feliz. acaompanhada ou não. conheço muita gente que tem uma vida plena sem marido e sem filhos. (agora não dá mais pra escrever porque meu fillhote tá impossível aqui!)
bjus

Lulu disse...

(finalizando) mais importante que ser (estar?) casada/solteira é estar feliz com as escolhas que se fez, quaisquer que sejam elas.

Maritza disse...

Oi, Lulu! Concordo plenamente! O importante é ser feliz e não existem regras para isso.
Gosto dos textos dessa psicanalista, porque ela questiona as coisas profundamente, e me faz pensar muito, mas às vezes ela é um pouco radical mesmo, hehehe.
Quanto a mim, eu gostaria de formar uma família também, mas tenho muita dificuldade nas minhas relações amorosas.
Não sei como vai ser isso afinal de contas, mas continuo buscando o que é importante para mim, tanto no mundo interno quanto no exterior.
Beijos, querida!