segunda-feira, 21 de abril de 2008

Laughter is a kind of no man's land between faith and despair.

Reinhold Niebuhr

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Preciso voltar a meditar. Por que tantas vezes as coisas mais simples são as mais difíceis?

quarta-feira, 16 de abril de 2008

*Estudando parasitologia*

Adoro essas descrições: o verme tem aspecto vermiforme e o ovo é ovóide.

Tão bom poder dizer isso

Hoje foi um dia feliz.

terça-feira, 15 de abril de 2008

The water in a vessel is sparkling; the water in the sea is dark. The small truth has words that are clear; the great truth has great silence.
- Tagore -

I don't want to be afraid of going deep.

Saudaaaaaaaaade!!!!!!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

A OMS adverte: normose causa tédio letal

Ganhei hoje de uma amiga. Não sei quem é o autor do texto, mas gostei muuuuito dele. Era exatamente o que eu estava precisando ouvir nesse momento.

Beijos para todos.

"NORMOSE

Entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, sobre uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal.

Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se "normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo.

A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?

Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.

A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em
quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar? Freqüentar terapeuta para bater papo? Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de
exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não
passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.

Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.

Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é
iluminada.

Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes."

sábado, 12 de abril de 2008

Burroughs Family Cabin, 1936. Walker Evans.

Endless fun

Mais uma vez minha família vai resolver suas diferenças com um profissional. Um terapeuta familiar? Não. Um advogado.

sábado, 5 de abril de 2008

Ok, então.

terça-feira, 1 de abril de 2008


Meus amores,
provavelmente haverá toda uma demora para eu poder voltar aqui, porque estou com uma infinidade de coisas se acumulando e vou ter que dar um jeito nisso. Tô viva e bastante bem até. Continuem escrevendo, todos vocês pessoas que tem blog, porque eu vou sumir um pouquinho, mas continuo lendo. E daqui a uns dias tô aqui outra vez.

Fiquem bem.

domingo, 30 de março de 2008

Esse é um dos textos que eu gostaria de ter escrito, porque diz tudo, absolutamente tudo o que eu gostaria de dizer.

"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto
e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor,
eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos,
enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os meus amores,
mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos !

Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos
e o quanto minha vida depende de suas existências ...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.

Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.

Mas, porque não os procuro com assiduidade,
não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem
que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.

Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.

E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não tem noção de como me são necessários,
de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital,
porque eles fazem parte do mundo que eu,
tremulamente, construí,
e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é,
em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer ...

Se alguma coisa me consome e me envelhece
é que a roda furiosa da vida
não me permite ter sempre ao meu lado,
morando comigo, andando comigo,
falando comigo, vivendo comigo,
todos os meus amigos, e, principalmente,
os que só desconfiam
- ou talvez nunca vão saber -
que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os."

Vinícius de Moraes

quinta-feira, 27 de março de 2008

You give me fever



(tá, ok, isso não foi engraçado. E a minha mãe tá neurotizando. E ela não devia alimentar a minha hipocondria dessa forma... ah, foi um pouquinho engraçado, vai...)
Tôcansadatôtristetôcommedotômanhosatôcarentetôdoentetôcomsaudademasnãoconsigo
demonstrartôbrabaporqueolivrodegenéticaémaisinteressantedoqueaminhacompanhia
tôcomsaudadenãotôbrabanãotôcomsaudadenãotôbrabanãotôcomsaudade
tôcomdordecabeçatôrealmentecansadaerealmentecommedonaverdadeeunãoestoucom
medonaverdadeeusoucommedoetômesentindoumbocadoperdidaeconfusaevaziae
assustadaenãofaçoidéiadecomolidarcomtudoissoeacabeidevomitareminhamãetá
commedoquesejadengueeeuacheiengraçadomasagorajánãoachomaisporqueeutôme
sentindomeiomalmesmo.
Vou tentar dormir para ver se melhora.

quarta-feira, 26 de março de 2008

I finally get it

Platão tem razão. Platão é o cara. Vou deixar para discutir Aristóteles com outras pessoas. Platão, portanto.
Go, Platão, go!

Roubando dinheiro para drogas

Peguei 20 pila na bolsa da minha mãe para comprar Naldecon.

[Mode manhosa on]

Eu tô doeeeeeente! Eu quero cooooooooolo! Não quero ficar respondendo questionário sobre Ascaris lumbricoides!

Humpf!

segunda-feira, 24 de março de 2008

My life is soooooooo exciting

Mycoplasmas são bactérias sem parede celular.

domingo, 16 de março de 2008

Post só para quem tem paciência

Pensei que melhoraria. Nas férias, jurei para mim mesma que seria diferente. Eu podia até ter minhas rabugices, meus acessos de mau humor, mas longe de lá tudo parecia fluir tão bem. Tudo parecia tão mais fácil: respirar, dormir, ser, estar com as pessoas, viver com carinho. E então eu volto para lá e é como se eu tivesse sido jogada de volta dentro de uma armadura, de um espartilho, sei lá. É como se eu tivesse que vestir um personagem dois números menor do que o meu!

Onde vão parar aquela harmonia, aquela fluidez? Eu nem sequer consigo me comunicar direito! As palavras me escapam, faltam pedaços às frase, e eu não consigo deixar claro o que eu quero dizer! Outro dia brinquei com uma pessoa querendo dizer que ela era tão bonita que se ela tirasse a roupa os velhinhos morreriam infartados, mas, provavelmente, ela acabou pensando que eu estava dizendo o oposto! O problema é que isso só me ocorreu várias horas depois, porque parece uma interpretação tão absurda, meu deus!, pensar que eu dizia o contrário! Era uma piadinha elogiosa, não uma maldade!

Algumas horas depois, nesse mesmo maldito dia, fiz uma brincadeira desdenhando gente interesseira (que na medicina tem às pencas), e uma amiga achou que eu estava falando dela! A menina ficou realmente magoada, com os olhos visivelmente marejados, e a brincadeira não tinha nada a ver com ela! Deus, eu queria bater com a minha cabeça na parede! Por que eu faço essas merdas?!?! O que eu faço de errado?! Por que acabo sendo interpretada desse jeito?!

Perco a vontade de falar, fico sem vontade de estar lá. Não sei interagir naquele ambiente. Não consigo me expressar e ao mesmo tempo não consigo me proteger dele. Aquele lugar me faz mal... E eu pensei que seria mais fácil! Pensei que seria mais fácil, porque consegui aprender algumas coisas, mas não a fez a menor diferença. Não mudou um milímetro o que é estar lá.

Sabe aquelas lamparinas antigas, com a chama fechada num bulbo de vidro, cuja luz a gente aumenta ou diminui girando uma rodinha? Me sinto apagando. Qual é o sentido de gritar no vácuo?
Como eu faço para mudar isso? O que eu faço para que aquele ambiente não me faça tão mal?

Porque eu acabo me fechando demais, e a vida perde a graça, e eu me tomo de uma frieza e uma distância que não são eu.
E, no entanto, nada disso ajuda. Não faz diferença nenhuma, porque continuo tão sensível como sempre, talvez mais. Todo um sistema de defesa burro e quase inútil. O que eu faço com isso?

Sim, é uma pergunta retórica, é só um desabafo. "Só falta agora ela perguntar qual o sentido da vida!" - você vai pensar. É só que me agonia esse cotidiano estranho, vivendo num lugar no qual eu não consigo me adaptar. Aquele ambiente me empurra do meu centro, e eu tenho medo de perder as coisas que consegui recuperar, e tenho medo de perder o contato com essa parte de mim que consegue viver mais solta, mais fluida, quase livre. Por que é tão difícil serenar?

Achei que seria mais fácil, mas, aparentemente, estava enganada.
...
Qual o sentido da vida?

Roubado lá do Zoo, obrigada, JG.

sábado, 15 de março de 2008

1ª aula de alemão

O paraíso.
Gente normal. Gente. Normal. Pessoas, efetivamente.
Quando a moça disse: "a nossa biblioteca tem material principalmente nas áreas de arte, filosofia e literatura", eu tive que me segurar para não chorar. Sério. Literalmente.

sábado, 8 de março de 2008

Eficiência germânica

Ligaram do Goethe hoje de manhã para avisar que abriu uma turma nova no mesmo horário e com o mesmo desconto... olha só, seu Cônsul, veja bem , era uma brincadeira, entende? Eu não tava realmente falando sério, assim, de verdade. Eu nem li Fausto, né, para o senhor ver, né. Eu sou até bastante tímida, sabe? Sério, eu sou uma moça de família, seu Cônsul... olha só... O senhor não quer realmente que eu... não, o senhor não quer... né? Seu Cônsul...

sexta-feira, 7 de março de 2008

Garoto enxaqueca ces't moi

Scheisse!

Não acredito! Acabaram-se as vagas para a única turma de alemão na qual eu podia entrar! Era o único horário compatível em turma com o desconto para universitário, e ela lotou no primeiro dia! Que diabos eu vou fazer agora?! O curso normal custa o dobro e eu ainda tenho a tralha da faculdade para providenciar, ou seja, vou ter que vender o terceiro rim para conseguir fazer tudo! (Ou posso optar por uma carreira paralela, que bom que eu moro perto da Farrapos!). Sim, porque, sem condições! Absolutamente sem condições! Como é que eu vou fazer?! Acho que vou me oferecer para prestar favores sexuais ao cônsul da Alemanha. Ó, seu cônsul, eu não sou grande coisa, mas consigo ter conversas inteligentes nos intervalos enquanto o senhor se recupera. Eu também posso ler trechos do Fausto com uma voz lasciva, ou fazer uma performance fetichista do Anel dos Nibelungos, hein, que tal? Se o senhor me ensinar como se pronuncia, eu digo até Ich liebe dich!

: /

Humpf! Vou te contar...

O segredo da vida eterna

terça-feira, 4 de março de 2008

Ventou muito ontem?

segunda-feira, 3 de março de 2008

Pára um momento agora e abre a janela.
A brisa que bate de leve no teu rosto é um beijo meu.

Das coisas que aprendi

Nebulosas são berçários de estrelas.

: D

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Amores,

estou um pouco doente mas queria compartilhar com vocês uma coisa importante.
Hoje é um dia especial para trabalhar a Sexualidade Sagrada e a união entre homens e mulheres. Vários grupos estarão fazendo meditações voltadas para isso a partir das 21h30. Mas não é preciso fazer parte de um grupo para sintonizar nesse trabalho, sozinha/o mesmo você pode meditar, fazer visualizações ou qualquer outra atividade mentalizando essa união e a cura de todos os probelmas que existem entre nós. É legal trabalhar questões dos nossos relacionamentos, que podem ser com nossos pais, mães, irmãos, irmãs, amigos, enfim qualquer figura masculina/feminina que seja importante para a gente. Sexualidade é muito mais do que a relação em si, então quando eu menciono pais, irmãos, etc, estou falando de todas as questões de relacionamento que se controem aí e que depois se refletem na nossa vida adulta, com a pessoa com quem a gente escolheu para estar junto, ou com nossos relacionamentos com homens e mulheres em geral. Se você não estiver num momento propício para se trabalhar tão diretamente, direcione sua meditação/visualização/ritual para a cura das relações entre homens e mulheres de um modo geral, das relações entre pessoas específicas (não tente resolver o problema para elas, apenas ofereça amor e acolhida de modo a propiciar essa cura) ou das projeções masculinas e femininas da sua própria psique/mente/alma/personalidade ou com quer que você identifique essa parte de si mesma/o.
Observe seus pensamentos e procure levá-los para uma direção o mais amorosa possível.
Se você trabalha com chakras, concentre-se no cardíaco para guiá-la/lo.
Como me escreveu uma pessoa muito especial: "Vencer obstáculos sem bater de frente. (...) Não lutar, acolher. Não duvidar, confiar."
E eu estou precisando tanto disso.

Fiquem bem.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Quando LFV está assim, lembro do meu avô

Não costumo fazer isso, mas não resisto a copiar um trecho do jornal de hoje:

"O cérebro predisposto a ser comandado e a realidade das doenças psicossomáticas, de certa maneira, legitimam os milagres e desculpam o curanderismo. O aleijado que levanta e anda em transe religioso está sendo curado, não importa muito se da conseqüência de uma doença real ou do domínio obscuro da sua mente sobre os seus órgãos. Uma das igrejas neopentecostais distribui rosas mágicas entre os seus fiéis com o poder, atestado por fiéis, de curar até o câncer. Nossa primeira reação é a de lamentar essa exploração primária da fé ingênua, mas ela responde à fome de salvação e milagres com um símbolo de simplicidade. O inimigo é o complicado, o insondável. Contra todas as coisas inexplicáveis, o corpo, a mente, o sofrimento e a morte, uma rosa onipotente."

Quem entender isso, entende a melhor parte de mim.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Sorry, amores, não tô com o menor espírito de aparecer por aqui.
Se eu sumir por muito tempo é porque fui para a praia.
Fiquem bem.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Feliz ano novo!

Não, nem chorei. Nadaver. Foi só um cisco.
('brigada, Cris!)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

As pessoas que eu amo

Me assusta quando as cicatrizes delas se tornam físicas.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Carlaval, carvanal, carnav... hein?!

Da série Diálogos

-... e aí a minha razão e a minha intuição me dizem coisas opostas, e eu não sei qual das duas seguir.
- A intuição, amiga, sempre a intuição. A tua razão nunca foi grande coisa.

: o

Sing Along

But I see your true colors
Shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors
True colors are beautiful,
Like a rainbow

(True Colors, Cindy Lauper)
"Na verdade, minhas piadas são um teste de compatibilidade."

Flying Friend e a frase da noite.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Sem palavras

Vá até o blog do Nelson e leia o post Pouca vergonha.

Personal Record

Três dias sem reclamar.

: D

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Roubado de um blog que já não existe mais

"I used to be schizophrenic, but we're OK now."
I went to a restaurant that serves "breakfast at any time." So I ordered French Toast during the Renaissance.

Steven Wright

“If you hear hooves, don't think zebras!” - said the zebra wearing a coat and sunglasses.

Fonte da imagem.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida."

C.L.

Indexed Beauty or Jessica Hagy, marry me!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

A Menina que Roubava Livros

Há uma parte do livro em que a menina lhe dá um abraço, e o homem retribui escrevendo para ela um livrinho ilustrado de treze páginas.
Só se você entender muito de abraços e livros vai saber porque chorei.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Lembrando de honrar o invisível

O que faz andar o barco
não é só a vela enfunada,
mas o vento que não se vê.

Platão
"Amor será dar de presente ao outro a própria solidão?"

C.L.
Sim, eu sei, eu tinha dito que ia passar o dia aqui. Menti. Desliguei o computador e fui ler.

Você devia fazer o mesmo... vir aqui, que idéia! Francamente, vá fazer algo útil! ; )

Eu gosto de você.

Mais chá?
Try again. Fail again. Fail better.

Beckett

Rue Mouffetard, 1954. Cartier-Bresson.

Siiiiiim, hoje é um daqueles dias que eu vou passar inteiro aqui, feeding this blog with shit!
Quer um chá?
Dona Amália tocava piano e fazia o melhor bolo de fubá do mundo. Ouvi dizer que pintava, mas que deixou quando ficou viúva. Não tiveram filhos, não porque não o quisessem; dizem que dona Amália era estéril – nada mais triste do que uma metáfora que não dá frutos. Dizem que a família do seu Rodolfo aconselhava-o a largar dela. Parece que numa festa de Natal, os ânimos meio altos, seu Rodolfo deu um soco num primo que fez tal insinuação, e nunca mais se falou no assunto. Seu Rodolfo morreu ao lado dela. Um dia simplesmente não acordou. Infarto agudo do miocárdio. Dizem que foi preciso três pessoas para separar uma dona Amália histérica do corpo; parece que teve até convulsão, a coitadinha. Dizem que ela nunca mais foi a mesma. “Morreu de amor” - diz dona Jurandira. Mas dona Jurandira é uma romântica, todo mundo sabe que foi insuficiência renal.

Simplesmente

desculpe, sim?
Sim, eu vou morrer afogada em cinismo. Não jogue uma bóia: morderei-a qual cão raivoso até que ela afunde.

(Siiiiiim, hoje é um daqueles dias em que nem eu me agüento. Believe me, você não gostaria de estar aqui.)
(antes que alguém mande condolências doridas à família de dona Amália, já aviso que ela era viúva, não tinha filhos e é só uma metáfora)

Honestamente...

Tá, o Heath Ledger morreu, pessoal.
A dona Amália, aqui do 407 também.

Porra, e daí?!

sábado, 26 de janeiro de 2008

Não é putaria, é poesia!

Delírio

Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!

Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.

Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.

No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci...
.........
Bilac. Sim, Bilac. Mostrando que "beijar" também é uma forma de arte.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Minha mãe, tirando as folhas secas da plantinha e colocando de volta na terra do mesmo vaso, rindo e dizendo: "Será que dá planta louca?"

Sério, as pessoas ainda se surpreendem de que eu sou nerd?!

Roubado lá do ZOO

Rolou toda uma identificação.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Eu quero! Eu quero! Eu quero!

Um Darwin de pelúcia! Comprem aqui e me dêem de presente! ; )

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Toda vez que falta luz acendo uma vela para o Thomas Edison.
Saudade.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Ai, Fal, agora hiperventilei!

Oh, don't go crushing my dreams like that!!!

A gente aprendeu na cadeira de atenção primária à criança que crianças extremamente negligenciadas emocionalmente apresentam problemas de desenvolvimento, inclusive físicos.
A pessoa precisa receber amor o suficiente para poder crescer.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Clique aqui. Não, sério.

Acrobata

A rede de amigos é que salva a minha vida.
Macaquinhos.
Hoje acordei triste.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Roubado lá do ZOO

Nota Mental #502

Não eliminar a segunda dose diária do remédio por conta própria.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Remexendo meus alfarrábios - como parte da escavação arqueológica em busca da minha auto-estima – me deparei com um textinho que fiquei com vontade de repostar. Me desculpem, vocês – pessoas que já me lêem desde os tempos da Caverna - pela falta de originalidade, mas é que cheguei à conclusão de que o texto não só ainda significa muito para mim como ainda por cima ganhou algumas dimensões novas. Foi escrito em função de uma frase que Danie Fleur havia postado, e que é aquela ali entre aspas:

Da solidão crônica e outras inevitabilidades

"Um solitário crônico se sentirá sozinho em qualquer lugar do mundo."
Um solitário crônico se sentirá sozinho mesmo quando rodeado de pessoas.
Um solitário crônico se sentirá sozinho principalmente quando rodeado de pessoas.
Um solitário crônico tenderá a longos períodos de silêncio.
Um solitário crônico terá, às vezes, um jeito melancólico de sorrir, já conhecido de seus velhos amigos.
Um solitário crônico e sua câmera fotográfica podem ser reconhecidos a longa distância.
Um solitário crônico se sentirá estrangeiro em seu próprio país.
Um solitário crônico se sentará diante da sua taça de café em um lugar qualquer do mundo, olhará em volta e se sentirá irmanado aos outros solitários que estarão ao redor. E o contato quase se fará, mas não terá sido mais do que uma ilusão.
Um solitário crônico provavelmente terá lido muitos livros antes de estar pronto para perceber que é um solitário crônico.
Um solitário crônico irá ao Museu do Louvre em algum momento da sua vida. Um solitário crônico deve ir ao Museu do Louvre em algum momento da sua vida. Ou sonhará com ele sem saber onde está.
Um solitário crônico verá um casal apaixonado num parque, numa tarde ensolarada de sábado, e perceberá aquele breve segundo em que os olhos de um se distraem, enquanto os olhos do outro ainda o miram com devoção.
Um solitário crônico se apaixona. Ele sempre se apaixona. É para poder pensar que se curou. Mas a solidão crônica não tem cura.

Diquinha

Chá verde Nangilima. É com flores de laranjeira, lá dá Tee Gschwencomoéqueeuvouaprederessalínguaqueésóconsoantemeudeus.

Oooooon...

Proust tinha razão

Minha Irmã fez escala em Paris, então aproveitou e trouxe para nós um pacotinho de madeleine. Visualmente não tinha absolutamente nada a ver com o que eu tinha na minha cabeça. Eu me lembrava de uma espécie de biscoito, e na verdade a madeleine é um bolinho... mas o gosto e o cheiro, o cheiro, meu deus!... Voltei a ter dois anos.

(Estranhamente, eu me lembrava perfeitamente da textura do plástico que dá estrutura à embalagem. Vai entender...)

.........
: (
: ( Ela foi embora ontem.
: (

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Welcome back, I missed you!

sábado, 12 de janeiro de 2008

Ok, desisti de entender os marimbondos. Jamais saberei o que o Universo estava tentando me dizer.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Maritzélio

Amigos: pessoas especiais com quem se troca eu-te-amos.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Da Série Diálogos

- Oi.
- Oi.
- ...
- ...
- ...
- Que foi?
- Tô péssima.
- Aconteceu alguma coisa?
- Não.
- Então só podem ser duas coisas, porque só existem duas coisas que te estressam: o mundo e o universo. É qual dos dois dessa vez?

: )

Aprendendo a pedir ajuda

Não é tão difícil assim, after all.

Endless fun

Flutuações bizarras de humor são uma delícia.

Sadness, 1864. Julia Margaret Cameron.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Pronto, pronto. Oooon, já passou, tô aqui, pronto.
Eu sei, eu sei, é horrível viver longe de mim.
; D

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Pessoas queridas,

estou indo para a Morada dos Hobbits. Desaparecerei.
Fiquem bem.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Da série Diálogos

- Sei lá, na festa de ano novo eu tava muito sentimental, deve ter sido aquela meia garrafa de champagne, não precisa muito para me deixar sentimental.
- Quem, tu? Tu fica sentimental com um gole d'água!

Maritza for dummies em duas frases

- Ah, claro, esse é o cara que inventou o domo geodésico... O que é o domo geodésico?

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Fallen Sheet, 1940s. Manuel Alvarez Bravo.

Sim, eu sei: o champagne, a champagne, o champanhe, a champanha.

Metam o dicionário no rabo, sim?
Pela atenção, obrigada.
Alguma coisa me diz que eu deveria estar escrevendo mensagens sentimentais de ano novo. Pensei numas duzentas ontem à noite. Deve ter sido a champagne.

Da Série Coisas que eu gostaria de ter escrito

"O nosso querido Cláudio Luiz Ribeiro, da primeira turma do curso, nos lembrou que prazer não está obrigatoriamente ligado à arte. Nem sempre é prazeroso criar uma obra de arte. E o Cláudio Luiz tem sempre razão. Que o diga Camille Claudel. E nem sempre é prazeroso vê-la. Quem já viu a Guernica ao vivo e a cores, sabe do que eu falo. Não dá prazer. Dá medo. Dá raiva. Dá vontade de sair correndo e salvar a vida do seu filho, e só dali umas 4 quadras você se dá conta que não tem filhos e que roubou o filho duma turista alemã."

Mas quem escreveu foi ela.

Então tá, Renato.

"E aos vinte e nove com o retorno de saturno
Decidi começar a viver"
- Feliz 2008, fétida!
- Feliz 2008, purulenta!

Amém, Gonzaguinha!

Eu fico com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita
Viver e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar.. (E cantar e cantar...) A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei... (Eu sei...) Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita

Viver e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar.. (E cantar e cantar...) A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei... (Eu sei...) Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita

E a vida?
E a vida o que é diga lá, meu irmão?
Ela é a batida de um coração?
Ela é uma doce ilusão?
Mas e a vida?
Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é, o que é meu irmão?

Há quem fale que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem da segundo,
Há quem fale que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do Criador
Numa atitude repleta de amor
Você diz que é luta e prazer;
Ele diz que a vida é viver;
Ela diz que o melhor é morrer,
Pois amada não é
E o verbo sofrer.

Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der ou puder ou quiser

Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte

E a pergunta roda
E a cabeça agita
Fico com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita

Viver e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar.. (E cantar e cantar...) A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei... (Eu sei...) Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita.