terça-feira, 26 de janeiro de 2010

When life hands you lemons, squeeze them into the eyes of the nearest Pollyanna.

E agora eu ando pendurada num pacote de papel alumínio.
Ok, é engraçado.

E sempre tem um lado bom nessas coisas afinal de contas, que é perceber o quanto as coisas são boas.
Sério! Tá, eu sei que é um negócio meio pollyannico, mas eu gosto de prestar atenção nessas coisas. Amanhã eu não vou mais estar com essa porcaria me incomodando, e tudo vai parecer melhor, porque engolir e falar voltarão a ser atos confortáveis. É a velha história de dar valor para as coisas depois que a gente perde. Só que nesse caso, eu tenho o privilégio de não ter perdido absolutamente nada, o meu conforto foi interrompido por algumas horas e vai ser restabelecer prontamente, mas eu posso aproveitar isso para prestar atenção em como o “normal” é bom.

Uma vez tive bursite no quadril e fiquei um tempo enorme sem poder dormir sobre aquele lado (que eu já nem lembro se era o esquerdo o direito); às vezes me lembro disso antes de dormir e sinto uma enorme alegria por dormir na posição que eu quiser. O mesmo acontece para quando eu caminho e me lembro da época em que eu tinha uma dor constante nos joelhos.

Parece bobo tudo isso, e de fato é um pouco pueril como visão de mundo, mas eu acho que se prestasse mais atenção nessas coisas, eu seria muito mais feliz.

(E a frase magnífica ali do título é de Savage Chickens)

5 comentários:

Carol disse...

Tira uma foto e mostra pra gente, né?

Ana Paula disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana Paula disse...

Como sempre, Carol leu meus pensamentos!!!

Anselmo disse...

Podia ser pior. Podia ser uma bolsa de colostomia.

(Essa é a minha maneira bizarra de ser Poliana na África. Aliás, "Poliana na África" seria um ótimo título para um pornô soft. Algo tipo uma Emanuelle, repaginada para o ano 2000.).

Maritza disse...

Nah, a foto não teria graça. Tenho certeza de que o que vocês imaginaram foi muito melhor.

E, Anselmitcho, por incrível que pareça, eu vou concordar.