terça-feira, 1 de julho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
sexta-feira, 20 de junho de 2008
terça-feira, 17 de junho de 2008
Hoje fui à missa. Uma missa para alguém que já não está.
E voltei para esse sentimento bom de religiosidade que me toma facilmente quando eu entro numa igreja.
Não, não sou católica, mas as paredes impregnadas de fé sempre despertam essa parte de mim, essa parte de que eu gosto tanto.
E entrei na igreja com esse sentimento bom de que tudo é uma mesma coisa, de que tudo é uma coisa só.
Não gostei das primeiras palavras, falavam de maldições, falavam de punição, como para me lembrar porque essa religião não é a minha. Mas para me lembrar também de que somos todos humanos, e falhos, inventando o que não somos capazes de entender.
As palavras seguintes foram de amor. Essas, para me saudar - acolhida à forasteira, sopa e calor para poder seguir viagem - e eu deixei que elas me levassem gentilmente pelo caminho da minha devoção. E não acompanhei as palavras que não sabia, mas cantei com as pessoas e rezei com as pessoas e trouxe a minha fé para sentar ao lado delas.
Me afastei no momento da comunhão e fui rezar diante da estátua no altar lateral. Era Nossa Senhora? Era Santa Tereza? Sempre preferi rezar diante das santas, como se diante de outra mulher eu fosse mais capaz de aceitar o incompreensível. E de repente, diante dela, entendi tudo isso que criamos para poder suportar a morte, esse flutuar no escuro vazio e solitário que é saber-se mortal. Mas alguns, às vezes, alguns são capazes de dar as mãos. Flutuando no espaço, no desamparo que é viver, às vezes esbarramos uns nos outros e deixamos que nossos dedos se entrelacem, e trocamos doçura e calor.
E há os abraços ainda, os abraços, esses refúgios que vivem ao nosso lado, que moram nos braços de cada um, mas tão distantes, meu deus!, tão distantes de nós. Um quilômetro ou uma respiração: a distância de um abraço tem o tamanho do nosso medo, somado ao medo do outro.
Fica longe, eu sei.
E no entanto, há tanto amor...
As religiões servem para que possamos dar as mãos mais vezes?
E voltei para esse sentimento bom de religiosidade que me toma facilmente quando eu entro numa igreja.
Não, não sou católica, mas as paredes impregnadas de fé sempre despertam essa parte de mim, essa parte de que eu gosto tanto.
E entrei na igreja com esse sentimento bom de que tudo é uma mesma coisa, de que tudo é uma coisa só.
Não gostei das primeiras palavras, falavam de maldições, falavam de punição, como para me lembrar porque essa religião não é a minha. Mas para me lembrar também de que somos todos humanos, e falhos, inventando o que não somos capazes de entender.
As palavras seguintes foram de amor. Essas, para me saudar - acolhida à forasteira, sopa e calor para poder seguir viagem - e eu deixei que elas me levassem gentilmente pelo caminho da minha devoção. E não acompanhei as palavras que não sabia, mas cantei com as pessoas e rezei com as pessoas e trouxe a minha fé para sentar ao lado delas.
Me afastei no momento da comunhão e fui rezar diante da estátua no altar lateral. Era Nossa Senhora? Era Santa Tereza? Sempre preferi rezar diante das santas, como se diante de outra mulher eu fosse mais capaz de aceitar o incompreensível. E de repente, diante dela, entendi tudo isso que criamos para poder suportar a morte, esse flutuar no escuro vazio e solitário que é saber-se mortal. Mas alguns, às vezes, alguns são capazes de dar as mãos. Flutuando no espaço, no desamparo que é viver, às vezes esbarramos uns nos outros e deixamos que nossos dedos se entrelacem, e trocamos doçura e calor.
E há os abraços ainda, os abraços, esses refúgios que vivem ao nosso lado, que moram nos braços de cada um, mas tão distantes, meu deus!, tão distantes de nós. Um quilômetro ou uma respiração: a distância de um abraço tem o tamanho do nosso medo, somado ao medo do outro.
Fica longe, eu sei.
E no entanto, há tanto amor...
As religiões servem para que possamos dar as mãos mais vezes?
Hoje a noite é minha, para simplesmente estar aqui. Para parar e escrever. Porque sim.
Sim, claro que eu tenho um milhão e meio de coisas para fazer, todas as provas e trabalhos do final do semestre, as luzinhas dos prazos todas piscando na minha cabeça, mas não agora. Não hoje.
Hoje é o silêncio e a xícara de chá.
No lugar da lareira, tenho um aquecedor elétrico, e poderia estar chovendo, mas o clima às vezes não coopera com as licenças poéticas.
É simples. E é bom.
Sim, claro que eu tenho um milhão e meio de coisas para fazer, todas as provas e trabalhos do final do semestre, as luzinhas dos prazos todas piscando na minha cabeça, mas não agora. Não hoje.
Hoje é o silêncio e a xícara de chá.
No lugar da lareira, tenho um aquecedor elétrico, e poderia estar chovendo, mas o clima às vezes não coopera com as licenças poéticas.
É simples. E é bom.
Tanta, tanta saudade de ti.
Desculpe, por todas as incompetências que eu ainda não fui capaz de superar.
A verdade é que eu nunca vou deixar de ser quem eu sou; e nunca vou me tornar o que eu não sou.
E só eu sei o que sou ou não.
E só eu sei o que quero.
Isso não é um pedido, nem uma cobrança, isso é só uma explicação.
Desculpe, por todas as incompetências que eu ainda não fui capaz de superar.
A verdade é que eu nunca vou deixar de ser quem eu sou; e nunca vou me tornar o que eu não sou.
E só eu sei o que sou ou não.
E só eu sei o que quero.
Isso não é um pedido, nem uma cobrança, isso é só uma explicação.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Da série Coisas que eu gostaria de ter escrito
"What do we exist for?
For love? For money? For sex? For self-understanding? For enlightment? For fame?
Well, we exist, full stop! It's self-explanatory... Otherwise, existing wouldn't be such an intransitive experience, it would be followed by objects and complements adding a meaning to it... it is not so!
We exist regardless of what is out there to be pursued, wanted, feared, imposed upon us. You exist and I exist, unattached, unrelated... Lonely as it is, existing will never have you breathing like I do nor feeling what I feel.
Standing outside is what it's meant to be (ex = outside; sistere = to stand). Outside the boundaries of conventional rules, outside the boundaries of everyone else's dreams, out of the ordinary. Existence set us apart so we could come together creatively."
Mas quem escreveu foi ele.
For love? For money? For sex? For self-understanding? For enlightment? For fame?
Well, we exist, full stop! It's self-explanatory... Otherwise, existing wouldn't be such an intransitive experience, it would be followed by objects and complements adding a meaning to it... it is not so!
We exist regardless of what is out there to be pursued, wanted, feared, imposed upon us. You exist and I exist, unattached, unrelated... Lonely as it is, existing will never have you breathing like I do nor feeling what I feel.
Standing outside is what it's meant to be (ex = outside; sistere = to stand). Outside the boundaries of conventional rules, outside the boundaries of everyone else's dreams, out of the ordinary. Existence set us apart so we could come together creatively."
Mas quem escreveu foi ele.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Da série Coisas que eu gostaria de ter escrito
"Uma vez vi um programa no Animal Planet sobre um homem que morava num santuário de animais selvagens e cuidava do elefante. Só do elefante. Levantava, lavava o elefante, dava comida pro elefante, passeava com o elefante, conversava com o elefante, nadava com o elefante, passeava mais com o elefante, filosofava com o elefante, todo dia. Ele morava dentro da reserva numa cabana. Nas horas vagas, fazia punhais e polia a moto. Nas raras vezes em que saía de perto do elefante, pegava a moto e andava sozinho pela estrada, parava nalgum topo de morro, sentava e ficava olhando.
Eu nunca na minha vida quis com tanta força ser outra pessoa."
Mas quem escreveu foi ela.
Eu nunca na minha vida quis com tanta força ser outra pessoa."
Mas quem escreveu foi ela.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
domingo, 8 de junho de 2008
sábado, 7 de junho de 2008
sexta-feira, 30 de maio de 2008
I'm a rockstar, baby!
Best joguinho ever. A Cris ensinou aqui, depois de ter visto aqui.
É assim:
Acesse http://en.wikipedia.org/wiki/Special:Random - o título da primeira página aleatória que aparecer será o nome da sua banda.
Vá para http://www.quotationspage.com/random.php3 - as últimas quatro palavras da última frase da página serão o título do seu disco.
Acesse http://www.flickr.com/explore/interesting/7days/ - a terceira foto, não importa qual seja, será a capa do seu disco.
Aí você mesmo monta:
É assim:
Acesse http://en.wikipedia.org/wiki/Special:Random - o título da primeira página aleatória que aparecer será o nome da sua banda.
Vá para http://www.quotationspage.com/random.php3 - as últimas quatro palavras da última frase da página serão o título do seu disco.
Acesse http://www.flickr.com/explore/interesting/7days/ - a terceira foto, não importa qual seja, será a capa do seu disco.
Aí você mesmo monta:
quarta-feira, 28 de maio de 2008
domingo, 25 de maio de 2008
So true it's almost scary
sábado, 24 de maio de 2008
Múltiplas interpretações
Orkut, sorte de hoje: Hoje você vai ver um biscoito da sorte que nunca viu antes.
Ui!
Ui!
sexta-feira, 23 de maio de 2008
A porra dos comentários dessa bosta de blogger não tá funcionando. Sei que as massas estão desesperadas para darem sua opinão, leitores aos prantos querendo interagir, mas não se desesperem! O clamor de tantas vocês será ouvido e o blogger vai resolver mais essa merda.
Porque eu já tentei, já mudei as configurações de tudo quanto foi jeito e a porcaria não responde.
Só nos resta dar as mãos, chamar a caravana de Volta Redonda e orar por uma solução.
Não percam a fé.
(Até porque eu tô num mau humor do caralho - como bem se percebe pelo palavreado fino desse post - então ninguém tá perdendo muito em não interagir comigo nesse momento.)
Fiquem bem.
Porque eu já tentei, já mudei as configurações de tudo quanto foi jeito e a porcaria não responde.
Só nos resta dar as mãos, chamar a caravana de Volta Redonda e orar por uma solução.
Não percam a fé.
(Até porque eu tô num mau humor do caralho - como bem se percebe pelo palavreado fino desse post - então ninguém tá perdendo muito em não interagir comigo nesse momento.)
Fiquem bem.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
A Lady who Thinks She Is Thirty
by Ogden Nash
Unwillingly Miranda wakes,
Feels the sun with terror,
One unwilling step she takes,
Shuddering to the mirror.
Miranda in Miranda's sight
Is old and gray and dirty;
Twenty-nine she was last night;
This morning she is thirty.
Shining like the morning star,
Like the twilight shining,
Haunted by a calendar,
Miranda is a-pining.
Silly girl, silver girl,
Draw the mirror toward you;
Time who makes the years to whirl
Adorned as he adored you.
Time is timelessness for you;
Calendars for the human;
What's a year, or thirty, to
Loveliness made woman?
Oh, Night will not see thirty again,
Yet soft her wing, Miranda;
Pick up your glass and tell me, then--
How old is Spring, Miranda?
by Ogden Nash
Unwillingly Miranda wakes,
Feels the sun with terror,
One unwilling step she takes,
Shuddering to the mirror.
Miranda in Miranda's sight
Is old and gray and dirty;
Twenty-nine she was last night;
This morning she is thirty.
Shining like the morning star,
Like the twilight shining,
Haunted by a calendar,
Miranda is a-pining.
Silly girl, silver girl,
Draw the mirror toward you;
Time who makes the years to whirl
Adorned as he adored you.
Time is timelessness for you;
Calendars for the human;
What's a year, or thirty, to
Loveliness made woman?
Oh, Night will not see thirty again,
Yet soft her wing, Miranda;
Pick up your glass and tell me, then--
How old is Spring, Miranda?
terça-feira, 20 de maio de 2008
domingo, 18 de maio de 2008
sábado, 17 de maio de 2008
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Das boas constatações
É engraçado isso; eu nunca acreditei muito que se pudesse amar muito uma pessoa mesmo estando longe e querer o bem dela mesmo sem ser junto da gente, mas sabe que é verdade?
quarta-feira, 14 de maio de 2008
terça-feira, 13 de maio de 2008
Tudo, menos isso!
Meudeusdocéu, o que foi que eu fiz de tão horrível?!?!?!?!?!
Update: esse post será updateado depois da janta, porque eu tô morrendo de fome.
(mas não se assutem, tô bem.)
Update do update: esse post só será updateado depois do banho, porque agora tudo o que eu quero e ir para baixo de um chuveiro quente. Tô cansada... no sentido amplo da coisa. Acho que tô pegando gripe outra vez. Ou talvez seja só minha alminha pequena reclamando do cansaço todo por meio de um pouco de ranho.
Update do update do update: esse post não vai ser updateado porcaria nenhuma. Eu e a minha Consciência conversamos longamente e ela me disse que não, eu não fiz nada de horrível. E eu tô de saco cheio! Eu tenho tanto direito de me sentir magoada quanto qualquer outra pessoa! Eu tô cansada, eu tô chateada, eu tô na TPM, eu tô ranhenta, e minha nasofaringe tá ardendo! Não quer mais dividir comigo algumas coisas? Tá achando ruim a minha companhia? Vá pastar!
Meudeusdocéu, o que foi que eu fiz de tão horrível?!?!?!?!?!
Update: esse post será updateado depois da janta, porque eu tô morrendo de fome.
(mas não se assutem, tô bem.)
Update do update: esse post só será updateado depois do banho, porque agora tudo o que eu quero e ir para baixo de um chuveiro quente. Tô cansada... no sentido amplo da coisa. Acho que tô pegando gripe outra vez. Ou talvez seja só minha alminha pequena reclamando do cansaço todo por meio de um pouco de ranho.
Update do update do update: esse post não vai ser updateado porcaria nenhuma. Eu e a minha Consciência conversamos longamente e ela me disse que não, eu não fiz nada de horrível. E eu tô de saco cheio! Eu tenho tanto direito de me sentir magoada quanto qualquer outra pessoa! Eu tô cansada, eu tô chateada, eu tô na TPM, eu tô ranhenta, e minha nasofaringe tá ardendo! Não quer mais dividir comigo algumas coisas? Tá achando ruim a minha companhia? Vá pastar!
sábado, 10 de maio de 2008
Da série Coisas que eu gostaria de ter escrito ou Estudando genética
"Fui ali checar meu cariótipo e constatei que tenho zerossomia do cromossomo da paquera."
Mas quem escreveu foi ela.
Mas quem escreveu foi ela.
Da série Diálogos
- E sobre o que era o filme?
- Sobre a estupidez humana.
- Quase todos são, eu queria saber a história.
- Sobre a estupidez humana.
- Quase todos são, eu queria saber a história.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Humpf!
Muita vontade de ficar escrevendo, mas preciso terminar de preparar a apresentação de epidemiologia, estudar alemão e estudar genética, tudo ainda hoje.
Alguém quer vir aqui tomar conta da minha vida enquanto eu vou ali no Havaí surfar e já volto?
Alguém quer vir aqui tomar conta da minha vida enquanto eu vou ali no Havaí surfar e já volto?
terça-feira, 6 de maio de 2008
segunda-feira, 5 de maio de 2008
domingo, 4 de maio de 2008
"Eu sou Alice e estou à procura do coelho branco."
Defina quem você é e defina sua busca.
Parece simples, mas não há nada mais difícil.
Parece simples, mas não há nada mais difícil.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Nomes para blogs
Sarcasmo e pipoca doce
Aí não, que dói!
Fundo de gaveta
Call nine-one-one
Se eu fosse eu
Aí não, que dói!
Fundo de gaveta
Call nine-one-one
Se eu fosse eu
"It's not love, Monica, it's just food."
Cara, achei um anjo encarnado. Ela não só me leva para passear no Maravilhoso Mundo da Oncologia como ainda por cima me dá bombom!
Tão tirando uma com a minha cara...
My Personality
Neuroticism | 87 |
Extraversion | 10 |
Openness to Experience | 96 |
Agreeableness | 57 |
Conscientiousness | 16 |
You don't usually get angry too easily but some things can annoy you, however you are sensitive about what others think of you. Your concern about rejection and ridicule cause you to feel shy and uncomfortable around others. You are easily embarrassed and often feel ashamed. Your fears that others will criticize or make fun of you are exaggerated and unrealistic, but your awkwardness and discomfort may make these fears a self-fulfilling prophecy. People generally perceive you as distant and reserved, and you do not usually reach out to others. Familiar routines are good, but sometimes you like to spice up your life with a bit of adventure or activity. You find helping other people genuinely rewarding and are generally willing to assist those who are in need. You find that doing things for others is a form of self-fulfillment rather than self-sacrifice, however you are willing to take credit for good things that you do but you don't often talk yourself up much. You strive hard to achieve excellence. Your drive to be recognized as successful keeps you on track toward your lofty goals. You often have a strong sense of direction in life, but may sometimes be too single-minded and obsessed with your work. |
Take a Personality Test now or view the full Personality Report. . |
Openness to experience batendo neuroticism?! Quem diabos fez esse teste?!
domingo, 27 de abril de 2008
Aproveitando o tema...
Um belo conselho involuntário encontrado lá na Giorgia:
"Durante muitos anos, esperamos encontrar alguém que nos compreenda, alguém que nos aceite como somos e que seja capaz de nos oferecer felicidade apesar das duras provas. Apenas ontem descobri... que esse mágico alguém é o rosto que vemos no espelho".
Richard Bach
Obrigada, querida.
"Durante muitos anos, esperamos encontrar alguém que nos compreenda, alguém que nos aceite como somos e que seja capaz de nos oferecer felicidade apesar das duras provas. Apenas ontem descobri... que esse mágico alguém é o rosto que vemos no espelho".
Richard Bach
Obrigada, querida.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Business
Alguém aí conhece alguma receita, remédio, macumba, simpatia, reza brava ou poção mágica para aumentar a auto-estima?
Pago à vista, em Euro, cash. Ou em favores sexuais.
Tratar neste blog.
...
Hein? Não, foi só uma idéia, pode ser só o pagamento em dinheiro, sim.
Pago à vista, em Euro, cash. Ou em favores sexuais.
Tratar neste blog.
...
Hein? Não, foi só uma idéia, pode ser só o pagamento em dinheiro, sim.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
segunda-feira, 21 de abril de 2008
sexta-feira, 18 de abril de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Eu sei que eu sou uma pessoa horrível, mas não deu para não rir.
Um gago e um fanho conversando no supermercado.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
terça-feira, 15 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
A OMS adverte: normose causa tédio letal
Ganhei hoje de uma amiga. Não sei quem é o autor do texto, mas gostei muuuuito dele. Era exatamente o que eu estava precisando ouvir nesse momento.
Beijos para todos.
"NORMOSE
Entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, sobre uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal.
Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se "normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo.
A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?
Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.
A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em
quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar? Freqüentar terapeuta para bater papo? Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de
exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não
passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é
iluminada.
Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes."
Beijos para todos.
"NORMOSE
Entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, sobre uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal.
Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se "normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo.
A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?
Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.
A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em
quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar? Freqüentar terapeuta para bater papo? Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de
exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não
passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é
iluminada.
Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes."
sábado, 12 de abril de 2008
Endless fun
Mais uma vez minha família vai resolver suas diferenças com um profissional. Um terapeuta familiar? Não. Um advogado.
sábado, 5 de abril de 2008
terça-feira, 1 de abril de 2008

Meus amores,
provavelmente haverá toda uma demora para eu poder voltar aqui, porque estou com uma infinidade de coisas se acumulando e vou ter que dar um jeito nisso. Tô viva e bastante bem até. Continuem escrevendo, todos vocês pessoas que tem blog, porque eu vou sumir um pouquinho, mas continuo lendo. E daqui a uns dias tô aqui outra vez.
Fiquem bem.
domingo, 30 de março de 2008
Esse é um dos textos que eu gostaria de ter escrito, porque diz tudo, absolutamente tudo o que eu gostaria de dizer.
"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto
e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor,
eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos,
enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os meus amores,
mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos !
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos
e o quanto minha vida depende de suas existências ...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade,
não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem
que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não tem noção de como me são necessários,
de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital,
porque eles fazem parte do mundo que eu,
tremulamente, construí,
e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é,
em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer ...
Se alguma coisa me consome e me envelhece
é que a roda furiosa da vida
não me permite ter sempre ao meu lado,
morando comigo, andando comigo,
falando comigo, vivendo comigo,
todos os meus amigos, e, principalmente,
os que só desconfiam
- ou talvez nunca vão saber -
que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os."
Vinícius de Moraes
Não percebem o amor que lhes devoto
e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor,
eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos,
enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os meus amores,
mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos !
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos
e o quanto minha vida depende de suas existências ...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade,
não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem
que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não tem noção de como me são necessários,
de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital,
porque eles fazem parte do mundo que eu,
tremulamente, construí,
e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é,
em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer ...
Se alguma coisa me consome e me envelhece
é que a roda furiosa da vida
não me permite ter sempre ao meu lado,
morando comigo, andando comigo,
falando comigo, vivendo comigo,
todos os meus amigos, e, principalmente,
os que só desconfiam
- ou talvez nunca vão saber -
que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os."
Vinícius de Moraes
quinta-feira, 27 de março de 2008
You give me fever
Tôcansadatôtristetôcommedotômanhosatôcarentetôdoentetôcomsaudademasnãoconsigo
demonstrartôbrabaporqueolivrodegenéticaémaisinteressantedoqueaminhacompanhia
tôcomsaudadenãotôbrabanãotôcomsaudadenãotôbrabanãotôcomsaudade
tôcomdordecabeçatôrealmentecansadaerealmentecommedonaverdadeeunãoestoucom
medonaverdadeeusoucommedoetômesentindoumbocadoperdidaeconfusaevaziae
assustadaenãofaçoidéiadecomolidarcomtudoissoeacabeidevomitareminhamãetá
commedoquesejadengueeeuacheiengraçadomasagorajánãoachomaisporqueeutôme
sentindomeiomalmesmo.
Vou tentar dormir para ver se melhora.
demonstrartôbrabaporqueolivrodegenéticaémaisinteressantedoqueaminhacompanhia
tôcomsaudadenãotôbrabanãotôcomsaudadenãotôbrabanãotôcomsaudade
tôcomdordecabeçatôrealmentecansadaerealmentecommedonaverdadeeunãoestoucom
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Vou tentar dormir para ver se melhora.
quarta-feira, 26 de março de 2008
I finally get it
Platão tem razão. Platão é o cara. Vou deixar para discutir Aristóteles com outras pessoas. Platão, portanto.
Go, Platão, go!
Go, Platão, go!
[Mode manhosa on]
Eu tô doeeeeeente! Eu quero cooooooooolo! Não quero ficar respondendo questionário sobre Ascaris lumbricoides!
Humpf!
Humpf!
segunda-feira, 24 de março de 2008
domingo, 16 de março de 2008
Post só para quem tem paciência
Pensei que melhoraria. Nas férias, jurei para mim mesma que seria diferente. Eu podia até ter minhas rabugices, meus acessos de mau humor, mas longe de lá tudo parecia fluir tão bem. Tudo parecia tão mais fácil: respirar, dormir, ser, estar com as pessoas, viver com carinho. E então eu volto para lá e é como se eu tivesse sido jogada de volta dentro de uma armadura, de um espartilho, sei lá. É como se eu tivesse que vestir um personagem dois números menor do que o meu!
Onde vão parar aquela harmonia, aquela fluidez? Eu nem sequer consigo me comunicar direito! As palavras me escapam, faltam pedaços às frase, e eu não consigo deixar claro o que eu quero dizer! Outro dia brinquei com uma pessoa querendo dizer que ela era tão bonita que se ela tirasse a roupa os velhinhos morreriam infartados, mas, provavelmente, ela acabou pensando que eu estava dizendo o oposto! O problema é que isso só me ocorreu várias horas depois, porque parece uma interpretação tão absurda, meu deus!, pensar que eu dizia o contrário! Era uma piadinha elogiosa, não uma maldade!
Algumas horas depois, nesse mesmo maldito dia, fiz uma brincadeira desdenhando gente interesseira (que na medicina tem às pencas), e uma amiga achou que eu estava falando dela! A menina ficou realmente magoada, com os olhos visivelmente marejados, e a brincadeira não tinha nada a ver com ela! Deus, eu queria bater com a minha cabeça na parede! Por que eu faço essas merdas?!?! O que eu faço de errado?! Por que acabo sendo interpretada desse jeito?!
Perco a vontade de falar, fico sem vontade de estar lá. Não sei interagir naquele ambiente. Não consigo me expressar e ao mesmo tempo não consigo me proteger dele. Aquele lugar me faz mal... E eu pensei que seria mais fácil! Pensei que seria mais fácil, porque consegui aprender algumas coisas, mas não a fez a menor diferença. Não mudou um milímetro o que é estar lá.
Sabe aquelas lamparinas antigas, com a chama fechada num bulbo de vidro, cuja luz a gente aumenta ou diminui girando uma rodinha? Me sinto apagando. Qual é o sentido de gritar no vácuo?
Como eu faço para mudar isso? O que eu faço para que aquele ambiente não me faça tão mal?
Porque eu acabo me fechando demais, e a vida perde a graça, e eu me tomo de uma frieza e uma distância que não são eu.
E, no entanto, nada disso ajuda. Não faz diferença nenhuma, porque continuo tão sensível como sempre, talvez mais. Todo um sistema de defesa burro e quase inútil. O que eu faço com isso?
Sim, é uma pergunta retórica, é só um desabafo. "Só falta agora ela perguntar qual o sentido da vida!" - você vai pensar. É só que me agonia esse cotidiano estranho, vivendo num lugar no qual eu não consigo me adaptar. Aquele ambiente me empurra do meu centro, e eu tenho medo de perder as coisas que consegui recuperar, e tenho medo de perder o contato com essa parte de mim que consegue viver mais solta, mais fluida, quase livre. Por que é tão difícil serenar?
Achei que seria mais fácil, mas, aparentemente, estava enganada.
...
Qual o sentido da vida?
Onde vão parar aquela harmonia, aquela fluidez? Eu nem sequer consigo me comunicar direito! As palavras me escapam, faltam pedaços às frase, e eu não consigo deixar claro o que eu quero dizer! Outro dia brinquei com uma pessoa querendo dizer que ela era tão bonita que se ela tirasse a roupa os velhinhos morreriam infartados, mas, provavelmente, ela acabou pensando que eu estava dizendo o oposto! O problema é que isso só me ocorreu várias horas depois, porque parece uma interpretação tão absurda, meu deus!, pensar que eu dizia o contrário! Era uma piadinha elogiosa, não uma maldade!
Algumas horas depois, nesse mesmo maldito dia, fiz uma brincadeira desdenhando gente interesseira (que na medicina tem às pencas), e uma amiga achou que eu estava falando dela! A menina ficou realmente magoada, com os olhos visivelmente marejados, e a brincadeira não tinha nada a ver com ela! Deus, eu queria bater com a minha cabeça na parede! Por que eu faço essas merdas?!?! O que eu faço de errado?! Por que acabo sendo interpretada desse jeito?!
Perco a vontade de falar, fico sem vontade de estar lá. Não sei interagir naquele ambiente. Não consigo me expressar e ao mesmo tempo não consigo me proteger dele. Aquele lugar me faz mal... E eu pensei que seria mais fácil! Pensei que seria mais fácil, porque consegui aprender algumas coisas, mas não a fez a menor diferença. Não mudou um milímetro o que é estar lá.
Sabe aquelas lamparinas antigas, com a chama fechada num bulbo de vidro, cuja luz a gente aumenta ou diminui girando uma rodinha? Me sinto apagando. Qual é o sentido de gritar no vácuo?
Como eu faço para mudar isso? O que eu faço para que aquele ambiente não me faça tão mal?
Porque eu acabo me fechando demais, e a vida perde a graça, e eu me tomo de uma frieza e uma distância que não são eu.
E, no entanto, nada disso ajuda. Não faz diferença nenhuma, porque continuo tão sensível como sempre, talvez mais. Todo um sistema de defesa burro e quase inútil. O que eu faço com isso?
Sim, é uma pergunta retórica, é só um desabafo. "Só falta agora ela perguntar qual o sentido da vida!" - você vai pensar. É só que me agonia esse cotidiano estranho, vivendo num lugar no qual eu não consigo me adaptar. Aquele ambiente me empurra do meu centro, e eu tenho medo de perder as coisas que consegui recuperar, e tenho medo de perder o contato com essa parte de mim que consegue viver mais solta, mais fluida, quase livre. Por que é tão difícil serenar?
Achei que seria mais fácil, mas, aparentemente, estava enganada.
...
Qual o sentido da vida?
sábado, 15 de março de 2008
1ª aula de alemão
O paraíso.
Gente normal. Gente. Normal. Pessoas, efetivamente.
Quando a moça disse: "a nossa biblioteca tem material principalmente nas áreas de arte, filosofia e literatura", eu tive que me segurar para não chorar. Sério. Literalmente.
Gente normal. Gente. Normal. Pessoas, efetivamente.
Quando a moça disse: "a nossa biblioteca tem material principalmente nas áreas de arte, filosofia e literatura", eu tive que me segurar para não chorar. Sério. Literalmente.
domingo, 9 de março de 2008
sábado, 8 de março de 2008
Eficiência germânica
Ligaram do Goethe hoje de manhã para avisar que abriu uma turma nova no mesmo horário e com o mesmo desconto... olha só, seu Cônsul, veja bem , era uma brincadeira, entende? Eu não tava realmente falando sério, assim, de verdade. Eu nem li Fausto, né, para o senhor ver, né. Eu sou até bastante tímida, sabe? Sério, eu sou uma moça de família, seu Cônsul... olha só... O senhor não quer realmente que eu... não, o senhor não quer... né? Seu Cônsul...
sexta-feira, 7 de março de 2008
Scheisse!
Não acredito! Acabaram-se as vagas para a única turma de alemão na qual eu podia entrar! Era o único horário compatível em turma com o desconto para universitário, e ela lotou no primeiro dia! Que diabos eu vou fazer agora?! O curso normal custa o dobro e eu ainda tenho a tralha da faculdade para providenciar, ou seja, vou ter que vender o terceiro rim para conseguir fazer tudo! (Ou posso optar por uma carreira paralela, que bom que eu moro perto da Farrapos!). Sim, porque, sem condições! Absolutamente sem condições! Como é que eu vou fazer?! Acho que vou me oferecer para prestar favores sexuais ao cônsul da Alemanha. Ó, seu cônsul, eu não sou grande coisa, mas consigo ter conversas inteligentes nos intervalos enquanto o senhor se recupera. Eu também posso ler trechos do Fausto com uma voz lasciva, ou fazer uma performance fetichista do Anel dos Nibelungos, hein, que tal? Se o senhor me ensinar como se pronuncia, eu digo até Ich liebe dich!
: /
Humpf! Vou te contar...
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Humpf! Vou te contar...
terça-feira, 4 de março de 2008
segunda-feira, 3 de março de 2008
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Amores,
estou um pouco doente mas queria compartilhar com vocês uma coisa importante.
Hoje é um dia especial para trabalhar a Sexualidade Sagrada e a união entre homens e mulheres. Vários grupos estarão fazendo meditações voltadas para isso a partir das 21h30. Mas não é preciso fazer parte de um grupo para sintonizar nesse trabalho, sozinha/o mesmo você pode meditar, fazer visualizações ou qualquer outra atividade mentalizando essa união e a cura de todos os probelmas que existem entre nós. É legal trabalhar questões dos nossos relacionamentos, que podem ser com nossos pais, mães, irmãos, irmãs, amigos, enfim qualquer figura masculina/feminina que seja importante para a gente. Sexualidade é muito mais do que a relação em si, então quando eu menciono pais, irmãos, etc, estou falando de todas as questões de relacionamento que se controem aí e que depois se refletem na nossa vida adulta, com a pessoa com quem a gente escolheu para estar junto, ou com nossos relacionamentos com homens e mulheres em geral. Se você não estiver num momento propício para se trabalhar tão diretamente, direcione sua meditação/visualização/ritual para a cura das relações entre homens e mulheres de um modo geral, das relações entre pessoas específicas (não tente resolver o problema para elas, apenas ofereça amor e acolhida de modo a propiciar essa cura) ou das projeções masculinas e femininas da sua própria psique/mente/alma/personalidade ou com quer que você identifique essa parte de si mesma/o.
Observe seus pensamentos e procure levá-los para uma direção o mais amorosa possível.
Se você trabalha com chakras, concentre-se no cardíaco para guiá-la/lo.
Como me escreveu uma pessoa muito especial: "Vencer obstáculos sem bater de frente. (...) Não lutar, acolher. Não duvidar, confiar."
E eu estou precisando tanto disso.
Fiquem bem.
Hoje é um dia especial para trabalhar a Sexualidade Sagrada e a união entre homens e mulheres. Vários grupos estarão fazendo meditações voltadas para isso a partir das 21h30. Mas não é preciso fazer parte de um grupo para sintonizar nesse trabalho, sozinha/o mesmo você pode meditar, fazer visualizações ou qualquer outra atividade mentalizando essa união e a cura de todos os probelmas que existem entre nós. É legal trabalhar questões dos nossos relacionamentos, que podem ser com nossos pais, mães, irmãos, irmãs, amigos, enfim qualquer figura masculina/feminina que seja importante para a gente. Sexualidade é muito mais do que a relação em si, então quando eu menciono pais, irmãos, etc, estou falando de todas as questões de relacionamento que se controem aí e que depois se refletem na nossa vida adulta, com a pessoa com quem a gente escolheu para estar junto, ou com nossos relacionamentos com homens e mulheres em geral. Se você não estiver num momento propício para se trabalhar tão diretamente, direcione sua meditação/visualização/ritual para a cura das relações entre homens e mulheres de um modo geral, das relações entre pessoas específicas (não tente resolver o problema para elas, apenas ofereça amor e acolhida de modo a propiciar essa cura) ou das projeções masculinas e femininas da sua própria psique/mente/alma/personalidade ou com quer que você identifique essa parte de si mesma/o.
Observe seus pensamentos e procure levá-los para uma direção o mais amorosa possível.
Se você trabalha com chakras, concentre-se no cardíaco para guiá-la/lo.
Como me escreveu uma pessoa muito especial: "Vencer obstáculos sem bater de frente. (...) Não lutar, acolher. Não duvidar, confiar."
E eu estou precisando tanto disso.
Fiquem bem.
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Quando LFV está assim, lembro do meu avô
Não costumo fazer isso, mas não resisto a copiar um trecho do jornal de hoje:
"O cérebro predisposto a ser comandado e a realidade das doenças psicossomáticas, de certa maneira, legitimam os milagres e desculpam o curanderismo. O aleijado que levanta e anda em transe religioso está sendo curado, não importa muito se da conseqüência de uma doença real ou do domínio obscuro da sua mente sobre os seus órgãos. Uma das igrejas neopentecostais distribui rosas mágicas entre os seus fiéis com o poder, atestado por fiéis, de curar até o câncer. Nossa primeira reação é a de lamentar essa exploração primária da fé ingênua, mas ela responde à fome de salvação e milagres com um símbolo de simplicidade. O inimigo é o complicado, o insondável. Contra todas as coisas inexplicáveis, o corpo, a mente, o sofrimento e a morte, uma rosa onipotente."
Quem entender isso, entende a melhor parte de mim.
"O cérebro predisposto a ser comandado e a realidade das doenças psicossomáticas, de certa maneira, legitimam os milagres e desculpam o curanderismo. O aleijado que levanta e anda em transe religioso está sendo curado, não importa muito se da conseqüência de uma doença real ou do domínio obscuro da sua mente sobre os seus órgãos. Uma das igrejas neopentecostais distribui rosas mágicas entre os seus fiéis com o poder, atestado por fiéis, de curar até o câncer. Nossa primeira reação é a de lamentar essa exploração primária da fé ingênua, mas ela responde à fome de salvação e milagres com um símbolo de simplicidade. O inimigo é o complicado, o insondável. Contra todas as coisas inexplicáveis, o corpo, a mente, o sofrimento e a morte, uma rosa onipotente."
Quem entender isso, entende a melhor parte de mim.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
sábado, 9 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
domingo, 3 de fevereiro de 2008
sábado, 2 de fevereiro de 2008
Da série Diálogos
-... e aí a minha razão e a minha intuição me dizem coisas opostas, e eu não sei qual das duas seguir.
- A intuição, amiga, sempre a intuição. A tua razão nunca foi grande coisa.
: o
- A intuição, amiga, sempre a intuição. A tua razão nunca foi grande coisa.
: o
Sing Along
But I see your true colors
Shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors
True colors are beautiful,
Like a rainbow
(True Colors, Cindy Lauper)
Shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors
True colors are beautiful,
Like a rainbow
(True Colors, Cindy Lauper)
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
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