"You forgot to kiss my soul."
Pictures of walls
sábado, 30 de agosto de 2008
Tirinhasblog, por uns tempos
E post secret e figurinhas e talvez brincadeirinhas.
Só deus sabe quando voltaremos à nossa programação normal.
Stay tuned.
(Or don't)
Só deus sabe quando voltaremos à nossa programação normal.
Stay tuned.
(Or don't)
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Coloque a vírgula
Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de quatro à sua procura.
Update:
Se você é mulher, tende a
"Se o homem soubesse o valor que tem a mulher, andaria de quatro à sua procura."
Se você é homem, tende a
"Se o homem soubesse o valor que tem, a mulher andaria de quatro à sua procura."
Gramaticalmente, ambas estão corretas.
Semanticamente, só a primeira. ; D
Update:
Se você é mulher, tende a
"Se o homem soubesse o valor que tem a mulher, andaria de quatro à sua procura."
Se você é homem, tende a
"Se o homem soubesse o valor que tem, a mulher andaria de quatro à sua procura."
Gramaticalmente, ambas estão corretas.
Semanticamente, só a primeira. ; D
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
domingo, 24 de agosto de 2008
entrei na sala
onde você trabalha
estava vazia sentei
na sua mesa
vi o sol se pôr
do seu ponto
de vista
- Fabrício Corsaletti -
(Porque esse foi um dos poemas de amor mais lindos que eu já li)
Update
Em tempo: a dica do autor foi lá da Cris. É só googlear o cara por aí. Gostei muito.
onde você trabalha
estava vazia sentei
na sua mesa
vi o sol se pôr
do seu ponto
de vista
- Fabrício Corsaletti -
(Porque esse foi um dos poemas de amor mais lindos que eu já li)
Update
Em tempo: a dica do autor foi lá da Cris. É só googlear o cara por aí. Gostei muito.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Tô cansada de tentar ser do jeito que eu acho que as pessoas querem que eu seja. Desculpe se não sou do jeito que você gostaria, desculpe se não faço o que você gostaria que eu fizesse. Talvez o que eu realmente sou não seja o suficiente para você, mas a verdade é que faço uma quantidade enorme de merda tentando cumprir um papel que eu nem sei bem qual é.
Cansei.
Tudo o que eu consegui tentando “cumprir tarefas” foi um enorme sentimento de solidão, e essa sensação de “viscosidade” que me impede de sentir o amor das pessoas que realmente me amam.
É verdade, eu sou bastante pequena, apesar de todo o meu tamanho. E isso é a coisa que eu mais tenho aprendido agora; minha pequenice. Minha não-nadice de ser coisa nenhuma.
Desculpe se lhe decepciono. Não sou grande coisa, não sou tudo isso.
Sou só milhopã velho com fanta uva quente e um bocado de perplexidades. Mas talvez assim eu tenha uma chance. Talvez – finalmente – a partir daqui, eu consiga ser algo da qual eu mesma seja capaz de gostar.
Cansei.
Tudo o que eu consegui tentando “cumprir tarefas” foi um enorme sentimento de solidão, e essa sensação de “viscosidade” que me impede de sentir o amor das pessoas que realmente me amam.
É verdade, eu sou bastante pequena, apesar de todo o meu tamanho. E isso é a coisa que eu mais tenho aprendido agora; minha pequenice. Minha não-nadice de ser coisa nenhuma.
Desculpe se lhe decepciono. Não sou grande coisa, não sou tudo isso.
Sou só milhopã velho com fanta uva quente e um bocado de perplexidades. Mas talvez assim eu tenha uma chance. Talvez – finalmente – a partir daqui, eu consiga ser algo da qual eu mesma seja capaz de gostar.
Tem dias que eu sinto falta de coisas que eu nunca tive.
E não sei se nunca tive porque não existe, ou se nunca tive por falta de coragem minha. Ou ainda se nunca tive por achar que não mereço.
Quer ouvir um segredo? Faz pouco, muito pouco tempo que eu descobri que mereço ser bem tratada. E mesmo assim ainda não me acostumei bem com a idéia.
Talvez isso pareça triste para você; para mim, parece uma grata surpresa.
E não sei se nunca tive porque não existe, ou se nunca tive por falta de coragem minha. Ou ainda se nunca tive por achar que não mereço.
Quer ouvir um segredo? Faz pouco, muito pouco tempo que eu descobri que mereço ser bem tratada. E mesmo assim ainda não me acostumei bem com a idéia.
Talvez isso pareça triste para você; para mim, parece uma grata surpresa.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
domingo, 10 de agosto de 2008
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Como fazemos para que ser humano seja suficiente? Como suportar a própria dor da mortalidade, a angústia da arbitrariedade absurda da doença e da morte, e ainda assim conseguir chegar até o outro e permanecer lá o tempo que for necessário?
Às vezes me assusta tanto que tenho dificuldade de tocar as pessoas.
E não é que tenha me surgido algo novo, não é que eu tenha percebido algo que não soubesse a meu próprio respeito, é simplesmente que isso se tornou de uma intensidade tão grande, que eu perco a noção de como é interagir com os outros.
Às vezes me assusta tanto que tenho dificuldade de tocar as pessoas.
E não é que tenha me surgido algo novo, não é que eu tenha percebido algo que não soubesse a meu próprio respeito, é simplesmente que isso se tornou de uma intensidade tão grande, que eu perco a noção de como é interagir com os outros.
Quem vai morrer hoje?
Tem sido difícil, várias coisas têm mexido muito comigo, e eu não tenho conseguido escrever nem fora do blog. Às vezes tudo perde um pouco o sentido. Às vezes me dá uma sensação de fragilidade tão aguda e absurda que eu acho que vou começar a chorar, mas chorar, por alguma razão, também não tem sido possível. Às vezes penso que se eu prestar bem atenção na grande delicadeza das coisas, vai ficar mais fácil, mas ainda não consegui.
Difícil lidar com o óbvio da enorme fragilidade de tudo.
Ficou difícil até de abraçar as pessoas.
É como se alguma coisa dentro de mim tivesse se desorganizado, e eu agora preciso reorganizar tudo de alguma outra maneira, porque do modo anterior se tornou impossível.
Não é fácil ficar perto da morte. Existe outro jeito de aprender a viver de verdade?
Difícil lidar com o óbvio da enorme fragilidade de tudo.
Ficou difícil até de abraçar as pessoas.
É como se alguma coisa dentro de mim tivesse se desorganizado, e eu agora preciso reorganizar tudo de alguma outra maneira, porque do modo anterior se tornou impossível.
Não é fácil ficar perto da morte. Existe outro jeito de aprender a viver de verdade?
Desculpa aí, pessoal, foi mal.
Juro que tô tentando parar de reclamar, sério mesmo. Porque eu sei que não tem o menor cabimento. Sim, tô com uma bursite que tá me doendo um pouco, e a fasceíte plantar voltou a incomodar, mas não tem o menor cabimento reclamar de coisa nenhuma.
Há dois dias fomos conversar com uma paciente da minha idade. Ela tem esclerose múltipla. De janeiro para cá, perdeu a capacidade de caminhar. O professor teve que segurá-la para que ela pudesse se levantar e dar uns passos. Eu já disse que ela tem a minha idade? Já perdeu a sensibilidade nos pés. O diagnóstico ainda não está estabelecido, mas tudo indica que seja esclerose múltipla mesmo. Segundo vimos na ressonância, ela está com várias lesões no encéfalo e uma maior na cervical. Não consegue nem ficar em pé sozinha e tem uma série de alterações de força, movimento e sensibilidade tanto em membros superiores quanto em inferiores. Contei que ela tem a minha idade, né... na verdade ela não tem exatamente a minha idade, na verdade é dois anos mais velha. Fez aniversário domingo passado.
O que eu faço com isso?
Há dois dias fomos conversar com uma paciente da minha idade. Ela tem esclerose múltipla. De janeiro para cá, perdeu a capacidade de caminhar. O professor teve que segurá-la para que ela pudesse se levantar e dar uns passos. Eu já disse que ela tem a minha idade? Já perdeu a sensibilidade nos pés. O diagnóstico ainda não está estabelecido, mas tudo indica que seja esclerose múltipla mesmo. Segundo vimos na ressonância, ela está com várias lesões no encéfalo e uma maior na cervical. Não consegue nem ficar em pé sozinha e tem uma série de alterações de força, movimento e sensibilidade tanto em membros superiores quanto em inferiores. Contei que ela tem a minha idade, né... na verdade ela não tem exatamente a minha idade, na verdade é dois anos mais velha. Fez aniversário domingo passado.
O que eu faço com isso?
sábado, 2 de agosto de 2008
Randy Pausch's last lecture
Sério, assistam esse vídeo. Eu sei que é demorado, mas assistam. Se alguém quiser, eu tenho o livro dele para emprestar.
terça-feira, 29 de julho de 2008
segunda-feira, 28 de julho de 2008
domingo, 27 de julho de 2008
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Hiii, Chriiiis!
Michael Caine é o melhor Alfred. Heath Ledger é o melhor Coringa (sim, melhor do que Jack Nicholson. Aliás, eu não sei quem é que vai conseguir fazer o Coringa de novo depois dele. Agora entendi todas as viúvas do Heath Ledger, desculpa aí, pessoal, foi mal). Gotham está maravilhosamente soturna como a dos quadrinhos, o roteiro é muito, muito bom (não me lembro direito da HQ, faz tempo que eu li, mas acho que fez jus a ela) e Batman é o mesmo cara atormentado, inacessível e cheio de cicatrizes que eu adorava nos quadrinhos. E Christian Bale... bom... é Christian Bale!

domingo, 20 de julho de 2008
Meeeeeme
Vou tentar então Ione.
Tá, então é para fazer uma lista de 8 sonhos que eu gostaria de realizar antes de morrer... hummmm, não sou nada boa com esse negócio de fazer listas, ou não consigo pensar em nada, ou penso coisas demais, sem falar que só tenho sonho besta, do tipo “casar e ser feliz”, mas vamos lá...
1) Viajar, viajar muuuuuito, por váááários lugares.
2) Ter uma casa bem grande, com um pátio enorme, para poder ter árvores e cachorros (sim, no plural).
3) Conhecer um cara legal, ter um relacionamento feliz e viver a maior parte da vida com ele (eu sei, eu sei, é romântico e piegas e brega, mas eu queeeero!).
4) Ler muuuuuuito.
5) Aprender a tocar um instrumento musical (e tocar direitinho).
6) Pular de pára-quedas (aprender a mergulhar também faria parte dessa lista, mas eu fiz o curso no verão passado \o/).
7) Escrever e publicar vários livros (mas que fossem bons).
8) Censurado, porque o horário não permite, pode haver criança na sala, menores de idade talvez leiam esse blog, etc, mas digamos que envolve o cara legal ali do desejo 3.
Eu teria que passar a tarefa para mais 8 pessoas, explicar as regras e tal, mas e a preguiça? Façam e me contem, tá? É divertido pensar sobre essas coisas!
Tá, então é para fazer uma lista de 8 sonhos que eu gostaria de realizar antes de morrer... hummmm, não sou nada boa com esse negócio de fazer listas, ou não consigo pensar em nada, ou penso coisas demais, sem falar que só tenho sonho besta, do tipo “casar e ser feliz”, mas vamos lá...
1) Viajar, viajar muuuuuito, por váááários lugares.
2) Ter uma casa bem grande, com um pátio enorme, para poder ter árvores e cachorros (sim, no plural).
3) Conhecer um cara legal, ter um relacionamento feliz e viver a maior parte da vida com ele (eu sei, eu sei, é romântico e piegas e brega, mas eu queeeero!).
4) Ler muuuuuuito.
5) Aprender a tocar um instrumento musical (e tocar direitinho).
6) Pular de pára-quedas (aprender a mergulhar também faria parte dessa lista, mas eu fiz o curso no verão passado \o/).
7) Escrever e publicar vários livros (mas que fossem bons).
8) Censurado, porque o horário não permite, pode haver criança na sala, menores de idade talvez leiam esse blog, etc, mas digamos que envolve o cara legal ali do desejo 3.
Eu teria que passar a tarefa para mais 8 pessoas, explicar as regras e tal, mas e a preguiça? Façam e me contem, tá? É divertido pensar sobre essas coisas!
Ter um amiguuuu/ na vida é tão bom ter amiguuu/ a gente precisa de amigu du peito/ amigu de fé/ amigus irmão igual a eu e você/ aaaamiguuuuuuuuu...
Hoje é Dia do Amigo...
Acho que eu deveria escrever um daqueles posts sentimentais, porque afinal, né, "Oi, meu nome é Maritza e eu faço posts sentimentais", mas vou deixar passar dessa vez.
Acho que eu deveria escrever um daqueles posts sentimentais, porque afinal, né, "Oi, meu nome é Maritza e eu faço posts sentimentais", mas vou deixar passar dessa vez.
Da Série Coisas que eu gostaria de ter escrito
A idéia é a rotina do papel.
O céu é a rotina do edifício.
O inicio é a rotina do final.
A escolha é a rotina do gosto.
A rotina do espelho é o oposto.
A rotina do perfume é a lembrança.
O pé é a rotina da dança.
A rotina da garganta é o rock.
A rotina da mão é o toque.
Julieta é a rotina do queijo.
A rotina da boca é o desejo.
O vento é a rotina do assobio.
A rotina da pele é o arrepio.
A rotina do caminho é a direção
A rotina do destino é a certeza.
Toda rotina tem a sua beleza.
Mas quem escreveu foi o publicitário que criou a propaganda da Natura.
O céu é a rotina do edifício.
O inicio é a rotina do final.
A escolha é a rotina do gosto.
A rotina do espelho é o oposto.
A rotina do perfume é a lembrança.
O pé é a rotina da dança.
A rotina da garganta é o rock.
A rotina da mão é o toque.
Julieta é a rotina do queijo.
A rotina da boca é o desejo.
O vento é a rotina do assobio.
A rotina da pele é o arrepio.
A rotina do caminho é a direção
A rotina do destino é a certeza.
Toda rotina tem a sua beleza.
Mas quem escreveu foi o publicitário que criou a propaganda da Natura.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Drops onírico
Essa noite pesadeliei que tinha que (voltar a) dar aula de português. Quase acordei gritando.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
quarta-feira, 16 de julho de 2008
sábado, 12 de julho de 2008
quarta-feira, 9 de julho de 2008
sábado, 5 de julho de 2008
Una mujer es la história de sus actos y pensamientos, de sus células y neuronas, de sus heridas y entusiasmos, de sus amores y desamores. Una mujer es inevitablemente la historia de su vientre, de las semillas que en él fecundaron, o no lo hicieron, o dejaron de hacerlo, y de el momento aquél, el único en que se es diosa. Una mujer es la historia de lo pequeño, lo trivial, lo cotidiano, la suma de lo callado. Una mujer es siempre la historia de muchos hombres. Una mujer es la historia de su pueblo y de su raza. Y es la historia de sus raíces y de su origen, de cada mujer que fue alimentada por la anterior para que ella naciera: una mujer es la historia de su sangre.
Pero también es la historia de una conciencia y de sus luchas interiores. También una mujer es la historia de su utopía.
Marcela Serrano
Pero también es la historia de una conciencia y de sus luchas interiores. También una mujer es la historia de su utopía.
Marcela Serrano
quarta-feira, 2 de julho de 2008
terça-feira, 1 de julho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
sexta-feira, 20 de junho de 2008
terça-feira, 17 de junho de 2008
Hoje fui à missa. Uma missa para alguém que já não está.
E voltei para esse sentimento bom de religiosidade que me toma facilmente quando eu entro numa igreja.
Não, não sou católica, mas as paredes impregnadas de fé sempre despertam essa parte de mim, essa parte de que eu gosto tanto.
E entrei na igreja com esse sentimento bom de que tudo é uma mesma coisa, de que tudo é uma coisa só.
Não gostei das primeiras palavras, falavam de maldições, falavam de punição, como para me lembrar porque essa religião não é a minha. Mas para me lembrar também de que somos todos humanos, e falhos, inventando o que não somos capazes de entender.
As palavras seguintes foram de amor. Essas, para me saudar - acolhida à forasteira, sopa e calor para poder seguir viagem - e eu deixei que elas me levassem gentilmente pelo caminho da minha devoção. E não acompanhei as palavras que não sabia, mas cantei com as pessoas e rezei com as pessoas e trouxe a minha fé para sentar ao lado delas.
Me afastei no momento da comunhão e fui rezar diante da estátua no altar lateral. Era Nossa Senhora? Era Santa Tereza? Sempre preferi rezar diante das santas, como se diante de outra mulher eu fosse mais capaz de aceitar o incompreensível. E de repente, diante dela, entendi tudo isso que criamos para poder suportar a morte, esse flutuar no escuro vazio e solitário que é saber-se mortal. Mas alguns, às vezes, alguns são capazes de dar as mãos. Flutuando no espaço, no desamparo que é viver, às vezes esbarramos uns nos outros e deixamos que nossos dedos se entrelacem, e trocamos doçura e calor.
E há os abraços ainda, os abraços, esses refúgios que vivem ao nosso lado, que moram nos braços de cada um, mas tão distantes, meu deus!, tão distantes de nós. Um quilômetro ou uma respiração: a distância de um abraço tem o tamanho do nosso medo, somado ao medo do outro.
Fica longe, eu sei.
E no entanto, há tanto amor...
As religiões servem para que possamos dar as mãos mais vezes?
E voltei para esse sentimento bom de religiosidade que me toma facilmente quando eu entro numa igreja.
Não, não sou católica, mas as paredes impregnadas de fé sempre despertam essa parte de mim, essa parte de que eu gosto tanto.
E entrei na igreja com esse sentimento bom de que tudo é uma mesma coisa, de que tudo é uma coisa só.
Não gostei das primeiras palavras, falavam de maldições, falavam de punição, como para me lembrar porque essa religião não é a minha. Mas para me lembrar também de que somos todos humanos, e falhos, inventando o que não somos capazes de entender.
As palavras seguintes foram de amor. Essas, para me saudar - acolhida à forasteira, sopa e calor para poder seguir viagem - e eu deixei que elas me levassem gentilmente pelo caminho da minha devoção. E não acompanhei as palavras que não sabia, mas cantei com as pessoas e rezei com as pessoas e trouxe a minha fé para sentar ao lado delas.
Me afastei no momento da comunhão e fui rezar diante da estátua no altar lateral. Era Nossa Senhora? Era Santa Tereza? Sempre preferi rezar diante das santas, como se diante de outra mulher eu fosse mais capaz de aceitar o incompreensível. E de repente, diante dela, entendi tudo isso que criamos para poder suportar a morte, esse flutuar no escuro vazio e solitário que é saber-se mortal. Mas alguns, às vezes, alguns são capazes de dar as mãos. Flutuando no espaço, no desamparo que é viver, às vezes esbarramos uns nos outros e deixamos que nossos dedos se entrelacem, e trocamos doçura e calor.
E há os abraços ainda, os abraços, esses refúgios que vivem ao nosso lado, que moram nos braços de cada um, mas tão distantes, meu deus!, tão distantes de nós. Um quilômetro ou uma respiração: a distância de um abraço tem o tamanho do nosso medo, somado ao medo do outro.
Fica longe, eu sei.
E no entanto, há tanto amor...
As religiões servem para que possamos dar as mãos mais vezes?
Hoje a noite é minha, para simplesmente estar aqui. Para parar e escrever. Porque sim.
Sim, claro que eu tenho um milhão e meio de coisas para fazer, todas as provas e trabalhos do final do semestre, as luzinhas dos prazos todas piscando na minha cabeça, mas não agora. Não hoje.
Hoje é o silêncio e a xícara de chá.
No lugar da lareira, tenho um aquecedor elétrico, e poderia estar chovendo, mas o clima às vezes não coopera com as licenças poéticas.
É simples. E é bom.
Sim, claro que eu tenho um milhão e meio de coisas para fazer, todas as provas e trabalhos do final do semestre, as luzinhas dos prazos todas piscando na minha cabeça, mas não agora. Não hoje.
Hoje é o silêncio e a xícara de chá.
No lugar da lareira, tenho um aquecedor elétrico, e poderia estar chovendo, mas o clima às vezes não coopera com as licenças poéticas.
É simples. E é bom.
Tanta, tanta saudade de ti.
Desculpe, por todas as incompetências que eu ainda não fui capaz de superar.
A verdade é que eu nunca vou deixar de ser quem eu sou; e nunca vou me tornar o que eu não sou.
E só eu sei o que sou ou não.
E só eu sei o que quero.
Isso não é um pedido, nem uma cobrança, isso é só uma explicação.
Desculpe, por todas as incompetências que eu ainda não fui capaz de superar.
A verdade é que eu nunca vou deixar de ser quem eu sou; e nunca vou me tornar o que eu não sou.
E só eu sei o que sou ou não.
E só eu sei o que quero.
Isso não é um pedido, nem uma cobrança, isso é só uma explicação.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Da série Coisas que eu gostaria de ter escrito
"What do we exist for?
For love? For money? For sex? For self-understanding? For enlightment? For fame?
Well, we exist, full stop! It's self-explanatory... Otherwise, existing wouldn't be such an intransitive experience, it would be followed by objects and complements adding a meaning to it... it is not so!
We exist regardless of what is out there to be pursued, wanted, feared, imposed upon us. You exist and I exist, unattached, unrelated... Lonely as it is, existing will never have you breathing like I do nor feeling what I feel.
Standing outside is what it's meant to be (ex = outside; sistere = to stand). Outside the boundaries of conventional rules, outside the boundaries of everyone else's dreams, out of the ordinary. Existence set us apart so we could come together creatively."
Mas quem escreveu foi ele.
For love? For money? For sex? For self-understanding? For enlightment? For fame?
Well, we exist, full stop! It's self-explanatory... Otherwise, existing wouldn't be such an intransitive experience, it would be followed by objects and complements adding a meaning to it... it is not so!
We exist regardless of what is out there to be pursued, wanted, feared, imposed upon us. You exist and I exist, unattached, unrelated... Lonely as it is, existing will never have you breathing like I do nor feeling what I feel.
Standing outside is what it's meant to be (ex = outside; sistere = to stand). Outside the boundaries of conventional rules, outside the boundaries of everyone else's dreams, out of the ordinary. Existence set us apart so we could come together creatively."
Mas quem escreveu foi ele.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Da série Coisas que eu gostaria de ter escrito
"Uma vez vi um programa no Animal Planet sobre um homem que morava num santuário de animais selvagens e cuidava do elefante. Só do elefante. Levantava, lavava o elefante, dava comida pro elefante, passeava com o elefante, conversava com o elefante, nadava com o elefante, passeava mais com o elefante, filosofava com o elefante, todo dia. Ele morava dentro da reserva numa cabana. Nas horas vagas, fazia punhais e polia a moto. Nas raras vezes em que saía de perto do elefante, pegava a moto e andava sozinho pela estrada, parava nalgum topo de morro, sentava e ficava olhando.
Eu nunca na minha vida quis com tanta força ser outra pessoa."
Mas quem escreveu foi ela.
Eu nunca na minha vida quis com tanta força ser outra pessoa."
Mas quem escreveu foi ela.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
domingo, 8 de junho de 2008
sábado, 7 de junho de 2008
sexta-feira, 30 de maio de 2008
I'm a rockstar, baby!
Best joguinho ever. A Cris ensinou aqui, depois de ter visto aqui.
É assim:
Acesse http://en.wikipedia.org/wiki/Special:Random - o título da primeira página aleatória que aparecer será o nome da sua banda.
Vá para http://www.quotationspage.com/random.php3 - as últimas quatro palavras da última frase da página serão o título do seu disco.
Acesse http://www.flickr.com/explore/interesting/7days/ - a terceira foto, não importa qual seja, será a capa do seu disco.
Aí você mesmo monta:
É assim:
Acesse http://en.wikipedia.org/wiki/Special:Random - o título da primeira página aleatória que aparecer será o nome da sua banda.
Vá para http://www.quotationspage.com/random.php3 - as últimas quatro palavras da última frase da página serão o título do seu disco.
Acesse http://www.flickr.com/explore/interesting/7days/ - a terceira foto, não importa qual seja, será a capa do seu disco.
Aí você mesmo monta:
quarta-feira, 28 de maio de 2008
domingo, 25 de maio de 2008
So true it's almost scary
sábado, 24 de maio de 2008
Múltiplas interpretações
Orkut, sorte de hoje: Hoje você vai ver um biscoito da sorte que nunca viu antes.
Ui!
Ui!
sexta-feira, 23 de maio de 2008
A porra dos comentários dessa bosta de blogger não tá funcionando. Sei que as massas estão desesperadas para darem sua opinão, leitores aos prantos querendo interagir, mas não se desesperem! O clamor de tantas vocês será ouvido e o blogger vai resolver mais essa merda.
Porque eu já tentei, já mudei as configurações de tudo quanto foi jeito e a porcaria não responde.
Só nos resta dar as mãos, chamar a caravana de Volta Redonda e orar por uma solução.
Não percam a fé.
(Até porque eu tô num mau humor do caralho - como bem se percebe pelo palavreado fino desse post - então ninguém tá perdendo muito em não interagir comigo nesse momento.)
Fiquem bem.
Porque eu já tentei, já mudei as configurações de tudo quanto foi jeito e a porcaria não responde.
Só nos resta dar as mãos, chamar a caravana de Volta Redonda e orar por uma solução.
Não percam a fé.
(Até porque eu tô num mau humor do caralho - como bem se percebe pelo palavreado fino desse post - então ninguém tá perdendo muito em não interagir comigo nesse momento.)
Fiquem bem.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
A Lady who Thinks She Is Thirty
by Ogden Nash
Unwillingly Miranda wakes,
Feels the sun with terror,
One unwilling step she takes,
Shuddering to the mirror.
Miranda in Miranda's sight
Is old and gray and dirty;
Twenty-nine she was last night;
This morning she is thirty.
Shining like the morning star,
Like the twilight shining,
Haunted by a calendar,
Miranda is a-pining.
Silly girl, silver girl,
Draw the mirror toward you;
Time who makes the years to whirl
Adorned as he adored you.
Time is timelessness for you;
Calendars for the human;
What's a year, or thirty, to
Loveliness made woman?
Oh, Night will not see thirty again,
Yet soft her wing, Miranda;
Pick up your glass and tell me, then--
How old is Spring, Miranda?
by Ogden Nash
Unwillingly Miranda wakes,
Feels the sun with terror,
One unwilling step she takes,
Shuddering to the mirror.
Miranda in Miranda's sight
Is old and gray and dirty;
Twenty-nine she was last night;
This morning she is thirty.
Shining like the morning star,
Like the twilight shining,
Haunted by a calendar,
Miranda is a-pining.
Silly girl, silver girl,
Draw the mirror toward you;
Time who makes the years to whirl
Adorned as he adored you.
Time is timelessness for you;
Calendars for the human;
What's a year, or thirty, to
Loveliness made woman?
Oh, Night will not see thirty again,
Yet soft her wing, Miranda;
Pick up your glass and tell me, then--
How old is Spring, Miranda?
terça-feira, 20 de maio de 2008
domingo, 18 de maio de 2008
sábado, 17 de maio de 2008
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Das boas constatações
É engraçado isso; eu nunca acreditei muito que se pudesse amar muito uma pessoa mesmo estando longe e querer o bem dela mesmo sem ser junto da gente, mas sabe que é verdade?
quarta-feira, 14 de maio de 2008
terça-feira, 13 de maio de 2008
Tudo, menos isso!
Meudeusdocéu, o que foi que eu fiz de tão horrível?!?!?!?!?!
Update: esse post será updateado depois da janta, porque eu tô morrendo de fome.
(mas não se assutem, tô bem.)
Update do update: esse post só será updateado depois do banho, porque agora tudo o que eu quero e ir para baixo de um chuveiro quente. Tô cansada... no sentido amplo da coisa. Acho que tô pegando gripe outra vez. Ou talvez seja só minha alminha pequena reclamando do cansaço todo por meio de um pouco de ranho.
Update do update do update: esse post não vai ser updateado porcaria nenhuma. Eu e a minha Consciência conversamos longamente e ela me disse que não, eu não fiz nada de horrível. E eu tô de saco cheio! Eu tenho tanto direito de me sentir magoada quanto qualquer outra pessoa! Eu tô cansada, eu tô chateada, eu tô na TPM, eu tô ranhenta, e minha nasofaringe tá ardendo! Não quer mais dividir comigo algumas coisas? Tá achando ruim a minha companhia? Vá pastar!
Meudeusdocéu, o que foi que eu fiz de tão horrível?!?!?!?!?!
Update: esse post será updateado depois da janta, porque eu tô morrendo de fome.
(mas não se assutem, tô bem.)
Update do update: esse post só será updateado depois do banho, porque agora tudo o que eu quero e ir para baixo de um chuveiro quente. Tô cansada... no sentido amplo da coisa. Acho que tô pegando gripe outra vez. Ou talvez seja só minha alminha pequena reclamando do cansaço todo por meio de um pouco de ranho.
Update do update do update: esse post não vai ser updateado porcaria nenhuma. Eu e a minha Consciência conversamos longamente e ela me disse que não, eu não fiz nada de horrível. E eu tô de saco cheio! Eu tenho tanto direito de me sentir magoada quanto qualquer outra pessoa! Eu tô cansada, eu tô chateada, eu tô na TPM, eu tô ranhenta, e minha nasofaringe tá ardendo! Não quer mais dividir comigo algumas coisas? Tá achando ruim a minha companhia? Vá pastar!
sábado, 10 de maio de 2008
Da série Coisas que eu gostaria de ter escrito ou Estudando genética
"Fui ali checar meu cariótipo e constatei que tenho zerossomia do cromossomo da paquera."
Mas quem escreveu foi ela.
Mas quem escreveu foi ela.
Da série Diálogos
- E sobre o que era o filme?
- Sobre a estupidez humana.
- Quase todos são, eu queria saber a história.
- Sobre a estupidez humana.
- Quase todos são, eu queria saber a história.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Humpf!
Muita vontade de ficar escrevendo, mas preciso terminar de preparar a apresentação de epidemiologia, estudar alemão e estudar genética, tudo ainda hoje.
Alguém quer vir aqui tomar conta da minha vida enquanto eu vou ali no Havaí surfar e já volto?
Alguém quer vir aqui tomar conta da minha vida enquanto eu vou ali no Havaí surfar e já volto?
terça-feira, 6 de maio de 2008
segunda-feira, 5 de maio de 2008
domingo, 4 de maio de 2008
"Eu sou Alice e estou à procura do coelho branco."
Defina quem você é e defina sua busca.
Parece simples, mas não há nada mais difícil.
Parece simples, mas não há nada mais difícil.
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