sábado, 27 de fevereiro de 2010

Ficar bêbada de vez em quando é uma benção. Claro que eu tenho que prestar duas vezes mais atenção para acertar os acentos e eu tinha pensado em um punhado de coisas para escrever e agora não me lembro de nenhuma.
Mas o fato é que eu estou naquele ponto perfeito da bebedeira, em que eu ainda sei o que eu estou fazendo, mas tudo parece feliz.
O drama é que acabou o anti-hemético (gente, emético é com ou sem H, porra!), de forma que meu super kit profilaxia da ressaca danou-se. Amanhã só deus sabe em que estado estarei.
Minha aulada de kung-fu de sábado de manhã certamente bailou. Mas eu estou com aquela maravilhosa sensação de que tudo tem jeito e tudo está bem.
Eu acertei os acentos, de modo que estou suficientemente sóbria. Aí você vai pensar "mas ela errou a pontuação!", o que não significa nada, porque eu não sei pontuar de qualquer forma.

Amo vocês.
Fiquem bem.
Meu teclado estragou de novo, de modo que tô infiltrada no computador do meu pai, bebendo a cerveja dele enquanto ele tá na praia. Não é bonito, mas ele aprova. Isso se chama amor. Ou alcoolismo. Cada um dá o nome que quiser.
Já coloquei outra latinha no gelo para compensar e ter o mesmo número de cevas geladas quanto ele chegar. Veja bem que filha ciosa sou eu.

3 comentários:

Anselmo disse...

Medo!

Anselmo disse...

"Mas eu estou com aquela maravilhosa sensação de que tudo tem jeito e tudo está bem". Eu já tinha esquecido que vinho branco soluciona todos os problermas da vida. Vou me arrepender até o último pentelho do cu amanhã, mas foda-se. Uma garrafa de vinho (e mais maia dízia de detalhes estapafúrdios) são o suficiente para fazer um ritual iniciático e atribuir sentido à existência. E daí que resulta em câncer? Fumar e comer enlatados tbm, e eu não dou a mínima.

Beijos! Te amo por me permitir esse momento libertador.

Maritza disse...

¬¬

Um dia tu vai acabar virando meu paciente.
Não sei se vai ser por pulmão ou fígado.
Faz os exames de rotina numa periodicidade decente, se a gente pegar no início, ainda sobram muitos anos de vida.

Sim, desculpa, mas a onco dá um senso de realidade muito, muito diferente do que eu tinha.
E eu não tô brincando.
Sim, eu não ando muito bem.