terça-feira, 13 de abril de 2010

Formspringue.me

Você caiu numa conversa e está querendo arrancar os cabelos, gritar, fugir. Que assunto é esse que te provoca tamanho desgosto?

Papos deliberadamente machistas, racistas, homofóbicos, elitistas,etc. Eu ando num cansaço profundo de argumentar de verdade com essas pessoas.
Outra coisa que me dá nos nervos são aquelas mulheres que dão pulinhos e gritinhos por causa de roupas e sapatos. Eu só aguento isso de uma dupla de amigas minhas que são tão, mas tão engraçadas que fazem até isso ficar divertido!

Verdade ou consequência? Verdade. Pergunte aí.

Formspringue.me

Qual o melhor prato que tu sabe cozinhar? Tipo "especialidade da Maritza"?

Pfffff... gente, eu não sei cozinhar. Eu grudo até miojo. Só consigo fazer alguma coisa comestível se for seguindo alguma receita, e mesmo assim nada é garantido. O que virou "especialidade da Maritza" é um bolo de chocolate cuja receita a gete ganhou da professora de Cello da minha irmã, mas é receita, né, basta você copiar e fazer, que vai ficar igual.
Cozinhar eu não sei; eu sei mesmo é comer. Aí sou especialista!

Verdade ou consequência? Verdade. Pergunte aí.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

domingo, 11 de abril de 2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Vi lá no facebook

7-letter word for "lazy blogging": t - w - i - t - t - e - r.

Vi lá no facebook

A computer once beat me at chess, but it was no match for me at kick boxing.

Formspringue.me

Qual é um formispringue bem legal de seguir?

Eu sigo pouquinhos. Só conheço esses aqui, e alguns estão até inativos:

nervocalm
rafaelav
PergunteparaVi
samaraleonel
ntamasauskas
theskull
filamentmag
E o seu, né.

Verdade ou consequência? Verdade. Pergunte aí.

Formspringue.me

Com açúcar ou com afeto?

Com os dois.

Verdade ou consequência? Verdade. Pergunte aí.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Essa transição entre terapeutas tá me matando de ansiedade.
E a prova de otorrino idem.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Formspringue.me

Calcinha-Capricho, Calcinha-Cuequinha, Calcinha-Fio, Calcinha-Calçolão ou langerie?

Hummm... that's for me to know and for you to find out. ;-)

(Brincadeirinha, né, pessoa. Já que eu não sei quem vc é.)

Verdade ou consequência? Verdade. Pergunte aí.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Que ótimo! Quem precisa dormir quando se tem uma semana puxada pela frente, não é mesmo?!
Dormir é para os fracos!

domingo, 4 de abril de 2010

What are you doing?

Ok, fingindo que estudo epidemio.

Political Compass


Nah, não é para tanto.

Quer fazer o teste? É só clicar aqui.

What are you doing?

Estudando epidemio.

A propaganda de caminsinha mais legal que eu já vi.

I hope you read that. I hope something - anything - makes you a better person.

During the heyday of sexual liberation and contemporary feminist movement women found that men were often willing to accept equality in every sphere except sexuality. In the bedroom many men want a sexually desiring women eager to give and share pleasure but ultimately they did not surrender the sexist assumption that her sexual performance (i.e., whether or not she wanted to be sexual) should be determined by their desire. While it was fun to do it with willing excited, liberated females it was not fun when those females declared that they wanted a space not to be sexual. Often when that happened heterosexual men made it clear that they would need to took elsewhere for sexual release, an action which reinforced the reality of continued allegiance to a sexist paradigm of ownership in the female body as well as their holding to the notion that any female body would suffice. In a liberatory heterosexual or homosexual relationships both parties should be free to determine when and how frequently they want to be sexual without fear of punishment. Until all men cease to believe that someone other than themselves is required to respond to their sexual needs demanding sexual subordination of partners will continue.

(Link)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Formspringue.me

Namorado com gosto musical horrível (ou pior, sem), rola ou não?

Bá, cruel essa pergunta! Eu tenho um gosto musical bem eclético, sabe. Eu tenho cá as músicas que eu ouço, mas as pessoas podem colocar as músicas que elas gostam e, na grande maioria das vezes, para mim está bom. Na aula de dança de salão eu curtia até pagode, forró, bolero, coisas que eu normalmente não costumo ouvir, mas se eu for pensar num namorado que tenha um gosto musical realmente ruim, ele teria que ouvir funk ou música gauchesca, ou sei lá, aqueles heavy metal gritados. Desculpa aí o pessoal que valoriza as raízes. Eu acho que até tem umas músicas gauchescas bem bonitas, o problema é que é um estilo que cansa rápida, ouço umas duas ou três e já enchi o saco de ouvir. Funk então nem se fala! Funk não é música pessoal, por favor! Se ele não ouvisse enquanto estivesse na minha companhia, tudo bem, mas para ouvir junto ficaria meio difícil de conviver.

Verdade ou consequência? Verdade. Pergunte aí.

Formspringue.me

Você preferiria encontros com várias pessoas diferentes ou estar em uma relação comprometida?

Eu prefiro estar em uma relação comprometida. Eu gosto de namorar. Eu gosto do processo de se envolver com outra pessoa, embora ele me assuste um pouco. Eu levo algum tempo para conseguir confiar e me soltar, e não tem como fazer isso apenas em alguns encontros. De modo que eu prefiro, sim, um relacionamento estável, porque apoio mútuo, carinho, companheirismo e outras coisas divertidas levam tempo para serem cultivadas entre duas pessoas.
O que eu não suporto é gente querendo me controlar. É joguinho, manipulação. Eu sou meio besta, mas tenho neurônios o suficiente para perceber, mais cedo ou mais tarde, se o sujeito tá tentando me manipular, e é uma sensação ruim para caramba.

Verdade ou consequência? Verdade. Pergunte aí.

Formspringue.me

O que você faz nos momentos de insuportável solidão? Por algum momento você tem a sensação de que não tem ninguém que esteja realmente contigo? Supondo que você tenha estes momentos, é claro.

Como, em geral doces, de preferência chocolate.
A segunda pergunta é bem mais difícil de responder, mas acho que a resposta é não. Eu tenho momentos de solidão profunda e às vezes insuportável, mas não é por sentir que não tem ninguém realmente comigo. Eu sinto que as pessoas estão comigo, mas tenho medo e sofro de outro(s) tipo(s) de solidão que eu não quero explicar aqui.

Verdade ou consequência? Verdade. Pergunte aí.

"Sendo a fonte de 92% dos medicamentos de AIDS utilizados nos países em desenvolvimento hoje, a Índia é considerada a farmácia do mundo em desenvolvimento. Então o impacto também transbordará as fronteiras do país," disse Leena Menghaney, representante da Campanha de Acesso de MSF na Índia. "Nos últimos tratados de livre comércio assinados com UE ou EUA, os países em desenvolvimento concordaram em introduzir regras estritas de proteção patentária que restringiam de forma drástica a possibilidade de produzir ou comercializar medicamentos genéricos a preços acessíveis. Se a Índia também incorporar essas regras, então o acesso ao tratamento para as pessoas com HIV/Aids e outros pacientes terá sido sacrificada no processo de negociação."

(Para a notícia completa, é só clicar.)

quarta-feira, 31 de março de 2010

\o/ Trabalho de farmaco sobre antipsicóticos foi um sucesso!

Formspringue.me

Que história é esssa de Liga de Oncologia? Metafísica (for Dummies) para estudantes de Medicina? Dá pra explicar com riqueza de detalhes? Apesar da piada-trocadilho-"filosoficamente"-correta (ops, eu não me contenho!), eu sou meio anta.

Bá, e eu sou uma anta completa, porque não entendi direito nem a pergunta nem o trocadilho. Eu explico o que é a liga de onco se você me explica o que quis dizer. Negócio fechado? ;-)

Verdade ou consequência? Verdade. Pergunte aí.

Formspringue.me

eu sou uma pessoa abençoada por deus

Que bom. Amém.

Verdade ou consequência? Verdade. Pergunte aí.

terça-feira, 30 de março de 2010

Formspringue.me

O que não tem remédio?

A estupidez humana.

Opa, não, essa era a resposta para "o que é infinito?".

Verdade ou consequência? Verdade. Pergunte aí.

\o/ Hoje salvei uma vida no ambulatório da otorrino. \o/

Queriam matar a aranhazinha, mas eu consegui tirá-la de lá a tempo.

Formspringue.me

Explica essa história do AA. É o que parece, é trabalho ou é brincadeira?

Explica essa pergunta. É preconceito, é preocupação ou é curiosidade?
(Piada! Essa resposta foi uma brincadeira! Por favor, seja quem for, não se ofenda, tá? Eu só tava rindo um pouco.)

A ida ao AA foi para um trabalho da faculdade, para a disciplina de antropologia médica. Assim que der mais tempo eu faço um post no blog contando a experiência, foi bem legal.

Verdade ou consequência? Verdade. Pergunte aí.

domingo, 28 de março de 2010

Saco. Não me organizo, aí acumula tudo, e eu fico atucanada e não consigo fazer o que é preciso no curto espaço de tempo que eu tenho. Tenho milhares de coisas para escrever sobre a "experiência não-familar" que era tarefa da disciplina de antropologia médica, mas também tenho trabalho de psiquiatria para amanhã e monitoria de epidemio para preparar. Aí fico angustiada e rendo menos ainda.
Argh!

Mais 24 horas sóbrias e serenas

Hoje fui numa reunião do A.A. foi muito, muito, muito legal!
Crime dos crimes:
Faltou Gioconda Belli e seu La mujer habitada.

Formspringue.me

Faz uma listinha de top 5 livros da sua vida?

Vale misturar ficção e não-ficção? Vou incluir tudo então.

Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres, da Clarice Lispector.

O livro dos abraços, do Eduardo Galeano.

A história sem fim, do Michael Ende.

Amor, medicina e milagres, do Bernie Siegel.

Ele não serve para você, da Beth Wilson.

Verdade ou consequência? Verdade. Pergunte aí.

sábado, 27 de março de 2010

É alentador ver como fica divertido escrever quando se tem um interlocutor interessante.

There are still sweet people in this world

"I still remember that night as if it were last night.

The first night you saw me undress while I changed into my pyjamas. The first night I slipped under the covers with you. The first night we were spending the night together. The room was so dark, it was almost pitch black - save the sliver of moonlight that danced through the sheer curtains.

We were in New York City - the city that never sleeps. And boy, was I not sleeping.

You didn't know it at that time, but I was so nervous. You weren't the first boy I've shared a bed with but for some reason, I felt like my heart was about to leap out of my chest. In one smooth motion, you took me into your arms. You gazed down at me as I anxiously looked up at you.

I'm not ready yet...don't make me push you away.

You put your hand on my heart. I caught my breathe and held it for what seemed like an eternity. And then you leaned down and kissed me softly and just held me for the whole night.

I wasn't even sure if I loved you yet. But at that moment, I knew you were different. You weren't like the other guys. You didn't rush me or make me feel bad for pushing you away. You were patient.

Patiently waited for me until I was ready. Ready in every way to have you in my life."

(For the original source, click here.)
A coisa é que eu tenho um longo trabalho reflexivo para escrever e por isso tô aqui na frente do pc e aqui permanecerei por longo tempo. Coisa que me estimula a fazer um monte de coisas na internet, inclusive voltar para o blog, menos o dito trabalho.

Como diria o momentaneamente tão lembrado Renato Russo (que deus o tenha): "Disciplina é liberdade" e eu tô precisando urgentemente me disciplinar.
Voltei.
Não sei por quanto tempo nem para quê, mas tamos aí.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Não tenho mais vontade de vir aqui.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Geeeeente, hoje na aula de Pa-kua fiz uma coisa que eu não fazia há uns vinte anos, mas sem brincadeira, acho que era há uns vinte anos mesmo:

Virei cambalhota!

\o/

quinta-feira, 18 de março de 2010

Melhor texto sobre o show do Guns: é só clicar aqui.
Me dói não ter ido? Sim, me dói. (Update: nah, não me dói. Eu fico triste de não ter podido ir, mas "me dói" é muito forte. Tem muitas outras coisas no momento que realmente me doem, e é bem diferente). Aquela espera de adolescência eu também tive. Eu tinha 13 anos e chorei dias quando meus pais não me deixaram ir para São Paulo ver o show. Ir nesse show teria sido um belo fechamento da minha já ida adolescência.

Mas eu tinha uma escolha para fazer e fiz a escolha de gente grande. A gente passou meses organizando a liga e o evento de inauguração. Eu só me dei conta de que as datas coincidiam uma semana antes. Aí a onco falou mais alto do que o Axl Rose, por incrível que pareça, e eu fiquei no nosso evento.

Não tinha como fazer tudo, ia ser uma correria louca com quase 100% de chance de dar errado. O show atrasou muuuuuito, eu sei, mas para entrar eu teria que chegar muuuuuuuito antes do horário. Conciliar as duas coisas ia ser um malabarismo que eu honestamente não estava com vontade de fazer.

Conversei com minha adolescente interna, e ela se consolou em ficar entre novos e queridos amigos e comemorar a vitória de criar um novo começo para a gente. A liga de onco tem sido - e ainda vai ser - uma coisa muito, muito especial para mim. Ela entendeu que o tempo passa e que agora outras coisas são mais importantes.

Fico contente de ver a alegria das pessoas. Com uma invejinha também.
Mas foi uma escolha que valeu a pena.
E, afinal de contas, a vida é feita disso.

Mais fotos fofas da Liga Megalomaníaca de Oncologia



Formspringue.me

Se você tivesse que jogar fora a sua televisão ou o seu computador, qual você jogaria?

Ih, essa é fácil: a televisão.

Verdade ou consequência? Verdade. Pergunte aí.

Impressionante o papel terapêutico dos ataques de fúria.
E de um bom soninho.

Formspringue.me

Quem você seria numa banda de rock: vocalista, guitarrista, baixista ou baterista?

Que pergunta divertida! :D
Toda a minha adolescência sempre achei os guitarristas o máximo. Depois passei a achar os bateristas mais cool, mas hoje acho que escolheria vocalista mesmo.

Verdade ou consequência? Verdade. Pergunte aí.

terça-feira, 16 de março de 2010



Meus amores,
o lançamento da Liga de Onco foi um sucesso!
Obrigada a todo mundo que, de um jeito ou de outro, um pouquinho ou um montão, contribuiu para que essa noite tenha sido especial como foi!

domingo, 14 de março de 2010

sábado, 13 de março de 2010

\o/ Carol voltou para morar aqui! \o/

domingo, 7 de março de 2010

*Passa rolando a bola de feno.*

quinta-feira, 4 de março de 2010

Hoje na aula nós estudamos insônia.
Aí resolvi fazer uma aula prática.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Eu já me apaixonei perdidamente seis vezes na vida. Três foram meus namorados, três amavam outras mulheres. Levando-se em conta que o primeiro foi aos 14 e o mais recente aos 30, acho que dá para pensar que em dois anos e meio é provável que aconteça de novo. (De onde é que eu tirei essa lógica estatística bizarra, só deus sabe.)
(Mas isso vai passar, eu sei.)
(Às vezes tenho medo de nunca mais conseguir confiar em alguém de novo.)

terça-feira, 2 de março de 2010

Tá ruim isso aqui, né? Vamos todos dar uma volta por aí e a gente volta depois?
Um beijo em cada um.
Fiquem bem.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

\o/ Minha terapeuta voltou! \o/

Não sei porque tô comemorando isso. Até parece mesmo que mexer no vespeiro vai ser divertido.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Vou ali tomar banho, porque eu tô fedendo a cigarro.
Sim, quando eu tô irritada falo mais palavrão. Acho libertador.
Almoço lindo hoje com a minha amiga da faculdade que é Hara Krishna.
Não sei bem porque tô escrevendo isso, mas é que fiquei realmente tocada e comovida.

Sim, talvez eu seja mais sensível que a média humana. E daí, porra?! Isso me faz vivenciar e compreender um monte de coisas que as outras pessoas nem sequer acessam ou sabem que existe.

Você quer lidar comigo? Então aprenda lidar com a porcaria da minha sensibilidade exacerbada e à flor da pele. Tem muita gente que faz isso e se dá super bem e fica bem com isso. Então não encha o meu saco, cacete!
Gente, pessos inimagináveis jogam Mafia Wars. Elas super subiram no meu conceito depois que eu soube disso.
Não, não faz o menor sentido.
Ficar bêbada de vez em quando é uma benção. Claro que eu tenho que prestar duas vezes mais atenção para acertar os acentos e eu tinha pensado em um punhado de coisas para escrever e agora não me lembro de nenhuma.
Mas o fato é que eu estou naquele ponto perfeito da bebedeira, em que eu ainda sei o que eu estou fazendo, mas tudo parece feliz.
O drama é que acabou o anti-hemético (gente, emético é com ou sem H, porra!), de forma que meu super kit profilaxia da ressaca danou-se. Amanhã só deus sabe em que estado estarei.
Minha aulada de kung-fu de sábado de manhã certamente bailou. Mas eu estou com aquela maravilhosa sensação de que tudo tem jeito e tudo está bem.
Eu acertei os acentos, de modo que estou suficientemente sóbria. Aí você vai pensar "mas ela errou a pontuação!", o que não significa nada, porque eu não sei pontuar de qualquer forma.

Amo vocês.
Fiquem bem.
Meu teclado estragou de novo, de modo que tô infiltrada no computador do meu pai, bebendo a cerveja dele enquanto ele tá na praia. Não é bonito, mas ele aprova. Isso se chama amor. Ou alcoolismo. Cada um dá o nome que quiser.
Já coloquei outra latinha no gelo para compensar e ter o mesmo número de cevas geladas quanto ele chegar. Veja bem que filha ciosa sou eu.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Gente, o tempo que eu perco com essa internet é um negócio sem explicação.
Isso tem que mudar.
Ontem fiquei até a 1h da manhã estudando esquizofrenia.
Acho que me empolguei.
¬¬

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Às vezes tenho saudade de alguém que nunca existiu.
Opa, não é Danette, é "sobremesa láctea sabor chocolate" da Batavo.
¬¬


(Quando me entupo de Danette, pelo menos eu não choro. Eu ando numa fase muito merda, não reparem, daqui a pouco passa. Assim espero, pelo menos)
Como disse sabiamente Cris Lagartazul lá no twitter: "eternamente presa na masmorra úmida & escura da fase oral". Terceiro pote de Danete (diet) tentando preencher o vazio interior.

Tudo o que eu consigo, obviamente, é preencher mais e mais o interior das minhas calças.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Gosto de chuva.
Vou ver se ela me ajuda a dormir.























O de sempre.
Today’s failure-plants
Will tomorrow grow into
Success-trees.
Patience from below
And Compassion from above
Can and will do the impossible
Easily.

Sri Chinmoy
For to be free is not merely to cast off one’s chains, but to live in a way that respects and enhances the freedom of others.

Nelson Mandela

Tchãran!

Para os seres humanos normais talvez isso seja apenas um prato de massa com molho de tomate e queijo, mas para alguém como eu - que detesta cozinhar e estraga até miojo - isso é uma verdadeira façanha!

Cada vez que os meus pais viajam e a nossa empregada tira férias, eu agradeço a tudo o que há de mais sagrado por não ser dona-de-casa, porque eu odeio, abomino, tenho ojeriza a tarefas domésticas, de todo e qualquer tipo. Hoje fui no super, depois fiz almoço, aí lavei a louça, limpei a cozinha e depois o banheiro. Nisso foi praticamente a tarde toda. Suprema perda de tempo!
Céus, quando eu tiver minha própria casa, não importa que tenha que ser pequena, não importa que eu tenha que fazer plantões a mais, mas eu certamente vou contratar alguém para fazer toda essa murrinhice para mim. Tenho horror, absoluto horror disso tudo.
Que ótimo. Voltei exausta do kung-fu às 18h30 e agora tô com insônia.
¬¬

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Tem amores que eu não entendo.
Pode haver um amor que pede, mas não retribui; que exige, mas não apóia; que controla, mas não cuida?
Tem amores que eu definitivamente nunca vou entender.
Os comentários das pessoas no Facebook sobre os seus joguinhos são a melhor coisa.
Outro dia eu estava pedindo vacas de presente. Uma conhecida pedia árvores. Também é comum a gente pedir materiais de construção, conversar sobre os estábulos, trocar galinhas, bater fotos e depois comentar lavouras e decorações.
Temos todos 12 anos.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Perguntas do Formspringme respondidas (clicar em cima para o link). Só falta uma que já tá lá há um tempão, mas também é sobre aparência e tá difícil de eu me explicar.

Um beijo em cada um e boa noite, que amanhã eu volto para o fronte.
Vou ali me entupir de sorvete diet e passar mal e já volto.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

"If time takes me (and time will take me), I will come back as a single feather.

So please come back as a breeze."

I wrote this for you
(Clique para o link
)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

É engraçado, o único lugar em que não me incomodo com hierarquia e regras é no Kung-fu.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.
O que for teu desejo, assim será tua vontade.
O que for a tua vontade, assim serão teus atos.
O que forem teus atos, assim será teu destino.

Trecho do Brihadaranyaka Upanishad.

Não, eu não conheço os upanishads, esse trecho me foi dado por pessoas muito queridas.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
























Black and White
Acho que foi aqui que eu disse que devia haver uma lei que proibisse terapeutas de tirar mais de um mês de férias. A minha tirou dois, só volta no início de março, e eu ando que é uma caca. Mas a verdade é que, se eu for realmente honesta, não tenho tanta certeza assim de que eu quero voltar para a terapia; é quando a gente revolve a merda que ela começa realmente a feder (para manter o alto padão desse blog, né, vamos investir em metáforas de classe e sutileza).
O que eu queria mesmo era me entupir de negrinho ou qualquer forma abençoada de chocolate, mas se eu fizer isso, engordo, e aí fico mais infeliz ainda.
De modo que o que me resta mesmo é essa choramingação aqui.
Se o pessoal aí quiser ir dar uma volta e voltar só daqui a uns dois meses, tejE à vontade.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Diálogos que só se pode ter com os meus amigos

- Essa semana comecei a fazer kung-fu.
- Quer casar comigo?

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

E aí eu acabo ficando com remorso das minhas crises de raiva, porque, né, a menina-boazinha-que-não-magoa-ninguém-nem-alimenta-conflitos-desnecessários vem me assombrar e puxar meu pé de noite.

E eu já conheço o suficiente da natureza humana para saber que as pessoas muitas vezes se tornam o que são por causa de muita infelicidade e sofrimento. E já tenho noção suficiente para perceber que alguns tipos de incompetência podem trazer uma enorme solidão, e que muitas vezes as pessoas fazem verdadeiros desastres guiados por motivações completamente inconscientes. Não há criatura viva que não mereça compaixão.

No entanto, nada disso é motivo para aceitar que eu seja tratada de um modo que me faz mal. Essa é a parte que eu levei tanto tempo para entender. Compreender não significa aceitar. Ou antes, eu posso compreender e aceitar que uma pessoa seja o que ela é, mas não preciso ficar perto dela se ela é incapaz de lidar comigo e não tem a menor vontade de aprender. Então finalmente decidi me afastar, de vez e completamente. Nenhum contato. Mas, por incrível que pareça, não é sem dor que eu faço isso. Porque eu queria que muita coisa fosse diferente, e algum dia houve alguém ali por quem eu me apaixonei, mas já está mais do que na hora de encarar que – se algum dia essa pessoa realmente existiu, o que muitas vezes eu duvido – agora simplesmente não existe mais.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Meu deus, que raiva! Mas não adianta nada.
Eu tentei conversar. Quando conversar não adiantou, eu tentei escrever. Quando escrever não adiantou, eu briguei. Mas brigar é bobagem, também não adianta, não serve para nada e ainda me faz mal e drena minha energia.
Eu preciso simplesmente deixar ir.
Como tudo de ruim que acontece na vida da gente, a gente tem que simplesmente deixar que se esvaia, que se torne parte do passado e lá permaneça.
Mas como é difícil, meu deus!, como é difícil! Parece areia movediça!
É sempre aquela história; aceitar o que é, desapegar, deixar ir.
Até minha terapeuta, que é budista, vive insistindo nisso.
Aliás, embora tenha tudo que é especialização, doutorado e trezentos anos de experiência como psicóloga, às vezes acho que ela é mais budista do que terapeuta e fico com a impressão de que ela está empenhada é em me ajudar a atingir a iluminação.
Daqui a umas 890.984.173.957.487.123.451.387.419.238.750.193.748.72.894 encarnações, quem sabe?
Quando nada adianta, o melhor que a gente tem a fazer é desistir.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Amores,
resultados dos exames todos ok. Não tenho esôfago de Barret! \o/
Agora é só fazer o tratamento com inibidor da bomba de prótons e com sucrafato e depois fazer as revisões.
:-)

(Fala sério, inibidor da bomba de prótons é o nome mais legal. Sempre fico esperando aparecerem os lasers e campos de força!)
A gente tem que aprender a ser o que é e a aceitar ter o tamanho que tem.
Isso pode ser muito, ou pode ser muito pouco, depende da situação, mas é certamente a melhor maneira de viver.
\o/ Hoje fiz minha primeira aula de kung-fu! \o/

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Não se preocupem, querid@s, tá tudo bem.
Vamos deixar o passado inteiramente no passado.
Amo vocês.
Obrigada pela força.
It's getting better all the time...

(Não, eu não tava sendo irônica, eu realmente tô me sentindo melhor!)

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Acabo de ver O Leitor, com a Kate Winslet. Gente, que filme bom!

Nayr em drops

O "bar de baixo", lá no Campus do Vale, tinha um microfone na qual o garçom anunciava o número do prato que estava sendo servido. De vez em quando um gritava "bingo".
Às vezes usavam o microfone para cantar parabéns publicamente a algum pobre aniversariante, e outras vezes a Nayr se chegava ao microfone e cantava (e cantava muito bem!) La Vie en Rose em italiano.

De fato, conviver com a Nayr foi uma das coisas mais legais da faculdade. Só lamento não ter idade, naquela época, para compreendê-la melhor e desfrutar mais da companhia dela. As aulas dela eram sobre tudo. Não necessariamten a gente aprendia a matéria que em tese deveria aprender, mas, se a gente fosse esperto o suficiente, aprendia coisas muito mais legais.

Me lembro que teve um dia que eu meio que briguei com ela, porque ela insinuou que havíamos colocado os nossos nomes no trabalho de um colega. Eu obviamente fiquei indignada com aquilo e prontamente protestei, protesto esse que ela acolheu muito bem, diga-se de passagem. Depois daquilo fiquei com um pouco de birra, mas tenho que admitir que ela sempre foi divertida e acabou me reconquistando.

Lembro também de uma aula em que, depois de "explicar" a matéria daquele jeito dela, ela perguntou se alguém tinha alguma dúvida.
- Sim, professora - eu levantei a mão.
- Diga.
- Esse colar que a senhora está usando, isso é uma ametista?
E ela respondeu a pergunta numa boa, e ainda comentou que era importante a gente ter espaço para perguntar o que quisesse, porque ela sentia falta de que a gente conversasse sobre outras coisas, e que tinha outros conhecimentos que a gente tinha que aprender (acho que foi mais ou menos isso que ela disse, não me recordo com precisão; alguém me corrija ou me acrescente, se lembrar melhor).
Digo em minha defesa que a pergunta era uma preocupação honesta, pois eu tinha dúvida se o colar não seria de algum tipo de coral (de longe não dava para ler direito), sendo portanto altamente anti-ecológico.
(Ela me garantiu que não era coral, era alguma pedra, mas ela não sabia o nome.)

Ela costumava colocar comida para os passarinhos que frequentavam o solarium do prédio administrativo, e eu também nunca vou me esquecer de uma agradável tarde de passarinhos cantando, no qual ela me parou no meio do corredor e recitou um poema da Maria Carpi.

Que saudade eu tenho da Nayr! Ela foi - muito apropriadamente - a paraninfa da minha formatura e deu de presente para cada um de nós um caleidoscópio, que eu mantenho até hoje na minha cabeceira. (Não sei porquê, mas meus olhos se enxeram de lágrimas agora).

Realmente ela foi uma das pessoas mais especiais da faculdade de Letras (que teve muitas pessoas especiais, justiça seja feita). Que bom seria ter uma Nayr dando aula e circulando pelos corredores do hospital. A faculdade de medicina precisava de uma Nayr Tesser.

Uma não, várias.
Every blade of grass has its angel that bends over and whispers "grow, grow, grow".

Talmud

Nota Mental #823

Quando estiver falando no celular, cuidar para não enterrá-lo no sorvete que estiver comendo.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Aí tinha essa pergunta no formspringme sobre o amor, que eu respondi da forma mais sintética possível, mas com sinceridade. Essa pergunta me deixou pensando por dias e dias a fio, e eu estava com uma enorme dificuldade de respondê-la. Não queria pensar no assunto, porque há uns poucos meses saí de um relacionamento profundamente decepcionante, e ainda não sei como lidar com isso. Mas é bobagem tentar evitar o assunto, porque esse sentimento que eu ainda não consegui processar, esse sentimento fica comigo quase o tempo todo.

É bem difícil escrever sobre isso aqui, porque eu sei que ele lê as minhas palavras. Alguns amigos me sugeriram que eu fechasse esse blog e criasse um novo em outro endereço, mas eu não acho que isso seja justo comigo. Esse aqui é o meu espaço, e as pessoas vêm aqui para me ler. Algumas me conhecem no “mundo real”, e acompanhar o blog é um jeito de a gente estar perto. Outras pessoas só me conhecem de ler o blog e – se elas lêem blogs pelo mesmo motivo que eu – elas também gostam de me acompanhar e saber o que está acontecendo, o que eu ando pensando, e se naquele dia eu por acaso não vou conseguir fazê-las rir um pouco. Muitas das pessoas que vêm aqui eu não sei quem são, e isso faz parte da “brincadeira”. Eu já mudei de blog antes, e mudar o blog de lugar desestrutura tudo isso. As pessoas se perdem, se desligam, e esse sistema delicado de que eu gosto tanto se desestabiliza e leva tempo para ser recuperado em outro lugar.

Eu não quero mudar de blog, eu quero simplesmente voltar a escrever.

E por que eu me preocupo tanto com os sentimentos de alguém que não se preocupou com os meus? - já me perguntaram. Não sei. Por que tanto cuidado, se esse cuidado nunca foi recíproco? A resposta honesta é “também não entendo”.
A gente teve uma história muito ruim, e eu ainda me sinto mal como consequência dela. Pensei que ia passar mais fácil, pensei que eu ia “purificar” melhor o que aconteceu, e que as coisas ruins iriam embora, mas não consigo. Foi ruim demais, me machucou demais e eu não tô conseguindo fazer esse negócio cicatrizar.

(Você tem a sensação de que esse texto continuaria? Eu também. Mas não consegui escrever mais.)

Floripa 2010, check-out da PADI

Moral sem calça é um negócio que me irrita um pouco

Acho que finalmente entendi a mais nova polêmica que tá correndo por aí. Parece que uma moça no Big Brother fez sexo oral em alguém diante das câmeras, e a Opinião Pública, a Família Brasileira, ou sei lá quem ficou chocadíssim@ com o ato.

Agora me diga francamente, as pessoas tão chocadas afinal com o quê?
Se a moça faz sexo oral tão mal assim, sempre é tempo de dar umas dicas com jeito, né, ser gentil e ir ensinando algumas coisas, ninguém nasce sabendo e nesse assunto nunca é tarde para aprender.

Se a moça faz sexo oral muito melhor do que a média, também não é motivo de o pessoal se ofender, viu? Mostra aí o vídeo para a galera e a gente aprende, se aperfeiçoa, nessas coisas nunca é demais ter ideias novas e conhecer técnicas variadas.

Agora, se o seu problema são as cenas "impróprias" para crianças sendo mostradas no BBB, francamente, meu senhor, minha senhora, BBB é um programa obsceno por natureza, e eu não tô falando de sexo. Aquilo é a maior reunião de estupidez e mesquinharia que existe, e @ senhor/a deixa sua criança assistir?!?! Que espécie de pai/mãe você é?!?! Convenhamos, hein! Quem reclama desse tipo de coisa merecia ser amarrado numa cadeira e obrigado a assistir Programa Sílvio Santos por um mês ininterrupto.

Vou te contar. Gente: sempre me surpreendendo.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Às vezes eu penso como se estivesse escrevendo.
Mas escrever tem sido difícil ultimamente.
Hoje, enquanto voltava para Porto Alegre ouvindo uma versão ítalo-grega de Partiró, me deu uma saudade tão aguda e profunda de ouvir a Nayr Tesser cantando La Vie en Rose em italiano no "bar de baixo", que eu achei que ia começar a chorar.
Pessoas que têm paciência comigo, obrigada. Vocês fazem a vida valer a pena.